Um relatório da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), lançado em agosto de 2015, aponta que, no Brasil, 73,9 homens a cada 100 mil habitantes morreram por causa do álcool em 2010, deixando o país na terceira posição entre os países das Américas. Entre as mulheres foram 11,7 a cada 100 mil habitantes e a 11º colocação no ranking.
Há um Plano de Estratégia Global e Ação Regional para Reduzir o Uso Nocivo do Álcool para avaliar as consequências sócio-econòmicas e meios de prevenção. Em 2012 morreram mais de 300 mil pessoas nos países das Américas do Norte e do Sul, por complicações dos excessos de consumo de álcool. Cirrose hepática é a maior causa tanto em homens quanto em mulheres. Em média, o álcool levou a cerca de uma morte a cada 100 segundos.
Fator de risco entre jovens
No Brasil, em 2010, a taxa de mortes atribuíveis ao álcool, ou seja, que ocorreram porque o álcool estava envolvido, foi de 11,7 a cada 100 mil habitantes entre as mulheres e 73,9 entre os homens, representando, respectivamente, uma queda de cerca de 5% e um aumento de mais 20 em relação a 1990. A Venezuela lidera entre os homens e a Argentina entre as mulheres.
O estudo também aponta o consumo de álcool per capita (APC) para avaliar quanto de álcool está sendo consumido no País. O APC é a divisão da quantidade de álcool vendida em um determinado país pelo tamanho da população de maiores de 15 anos. No Brasil a taxa entre os homens é de 13,6 (7º do ranking) e 4,2 entre as mulheres. Granada apresenta as maiores taxas de APC nos dois grupos.
O álcool é o maior fator de risco entre adolescentes entre 15 e 19 anos, superando, por exemplo, o uso de drogas. Cerca de 14 mil mortes de crianças e jovens com menos de 19 anos de idade nas Américas foram atribuídas ao álcool em 2010. De acordo com um estudo do Instituto de Metrologia da Saúde e Avaliação (IHME), o Brasil tem a maior taxa de mortes atribuídas ao álcool entre este grupo.
Fonte: OPAS
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