Há centenas de exemplos de titulares de precatórios que já morreram ou estão em idade avançada, doentes e em cadeira de rodas, sem receber o que obtiveram de maneira justa e lícita. Precatórios tratados assim pelo Judiciário do Brasil, deveriam ser motivo de redenção da justiça e das autoridades públicas.
São governadores e prefeitos os mais rersponsáveis pela vergonha do desvio de recursos das sentenças judicias. Usaram indevidamente o dinheiro que foi repassado pela justiça, cometeram um crime perverso. No entanto quando os titulares de precatórios requerem intervenção judicial nos Estados, o Judiciário obedece o jogo sujo desses péssimos administradores: nada acontece.
Aliás, o Judiciário que se vangloria do julgamento dos corruptos do "mensalão", deveria fazer uma autocrítica para observar que há muito de condenável quanto à demora em decidir. Mas seria muito esperar autopunição dos juizes pomposamente chamados "ministros" tal o tamanho do ego de cada um. Veja os rebuscados discursos que ficam distantes do povo, versando sobre as profundezas da filosofia do Direito.
Olhem para os mais de 60 milhões de processos parados e os mais de R$ 100 bilhões de dívidas de precatórios, exemplo da desorganização e da desqualificada aliança da política ruim com os que deveriam julgar e exigir o cumprimento imediato das sentenças, os magistrados.
Fonte: Luiz Nunes Moreira, jornalista
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