Na maioria dos casos, o AVC, popularmente chamado de derrame, é causado pelo entupimento de uma artéria cerebral por um coágulo, que impede o sangue de chegar a outras áreas do cérebro. “As pessoas esperam porque imaginam que vão melhorar e não procuram a emergência”. Observação é da associação Brasileira de Neurologia (ABN).
Em 2008, uma pesquisa do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP), perguntou a 800 pessoas nas ruas das cidades de Ribeirão Preto, São Paulo, Salvador e Fortaleza quais os sintomas do AVC. Somente 15,6% dos entrevistados sabiam o significado da sigla. Ainda segundo a pesquisa, a maioria dos entrevistados confundiu a doença com paralisia, congestão, trombose ou nervosismo. Os sintomas de um AVC são fraqueza ou dormência súbita em um lado do corpo, dificuldade para falar, entender ou enxergar, tontura repentina e dor de cabeça muito forte sem motivo aparente.
Para o neurologista e coordenador da pesquisa, Octávio Marques Pontes, o brasileiro não encara o AVC como uma doença que necessita de imediato atendimento médico, porque acha que não existe tratamento. “A doença está presente na vida das pessoas, mas a maioria vê como sem tratamento”. Informou que, desde 2001, está disponível na rede pública e privada o tratamento trombolítico, que consiste na aplicação de remédios para desobstruir a artéria e restabelecer o fluxo sanguíneo, considerado o método mais eficaz.
A recomendação é que o paciente inicie o tratamento 5 horas após
o aparecimento dos primeiros sintomas. O atendimento rápido
aumenta em 30% as chances de sobrevivência, segundo Pontes.
Um levantamento da Associção Internacional de AVC (ISS, em inglês)
constatou que 15% dos pacientes que tiveram um acidente vascular
cerebral podem morrer ou sofrer novo problema no prazo de um ano.
Especialistas alertam ainda que é possível prevenir o acidente vascular, desde que sejam adotados cuidados no decorrer da vida, entre os quais praticar exercícios físicos, ter alimentação saudável e evitar o fumo, o consumo de álcool, além de ficar em alerta com as taxas de pressão e do colesterol. A doença incide na população com mais de 65 anos, mas pode ocorrer em jovens e até recém-nascidos.
Além da prevenção, os médicos apontam a necessidade de ampliar a rede com tratamento específico para o AVC. Há no País mais de uma centena de hospitais públicos e privados que oferecem o tratamento adequado.
Está no Rio Grande do Sul a maior taxa de mortalidade por AVC no País. Dados de 2008 indicavam 75 mortes por 100 mil habitantes. Em segundo lugar estava o Rio de Janeiro, com 68 mortes por 100 mil habitantes, seguido pelo Piauí, Pernambuco e Paraná. O cálculo era baseado em estatísticas do Ministério da Saúde de 2007.
A Organização Mundial de AVC estima que 1 em cada 6 pessoas no mundo terá um acidente vascular cerebral na vida.
Os AVCs, também cham,ados de Derrames Cerebrais - Agora existe um 4º indicador: A língua Derrame: memorize as três primeiras letras...S.T.R. Só leva um instante ler isto... Disse um neurologista que se levarem uma vítima de derrame dentro das primeiras (veja que modernamente se fala 5 horas) horas, pode reverter os efeitos do derrame totalmente.
Disse que o segredo é reconhecer o derrame, diagnosticá-lo e receber o tratamento médico correspondente, dentro das 3 horas seguintes, o que é difícil.
RECONHECENDO UM DERRAME
Muitas vezes, os sintomas de um derrame são difíceis de identificar. Infelizmente, a falta de atenção,torna-se desastrosa.
A vítima do derrame pode sofrer severa consequência cerebral quando as pessoas que o presenciaram falham em reconhecer os sintomas de um derrame.
Agora, os médicos dizem que qualquer testemunha pode reconhecer um AVC ou derrame, fazendo à vítima estas três simples perguntas:
S* (Smile) Peça-lhe que SORRIA.
T* (Talk) Peça-lhe que FALE ou APENAS DIGA UMA FRASE SIMPLES, com coerência (ex : hoje o dia está ensolarado)
R* (Rise your arms) Peça-lhe que levante AMBOS OS BRAÇOS.
Se a vítima tem algum problema em realizar QUALQUER destas tarefas, chame a emergência imediatamente e descreva-lhe os sintomas, ou vá rápido à clínica ou hospital.
Novo Sinal de derrame
Ponha a língua fora. NOTA: Outro sinal de derrame é este: Peça à pessoa que ponha a língua para fora. Se a língua estiver torcida e sair por um lado ou por outro, é também sinal de derrame.
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