
De acordo com oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, diretor do Instituto Penido Burnier, de Campinas a catarata é o turvamento do cristalino que perde a transparência conforme a pessoa envelhece. Maior causa de perda da visão tratável, responde no mundo por 51% dos casos de cegueira e no Brasil por 49%. De fato, já são bastante conhecidos pela Oftalmologia, os efeitos da radiação solar na saúde dos olhos; mas a maioria dos brasileiros não tem hábito de proteger os olhos do sol.
Uma evidência disso é o número de pessoas circulando nas ruas sem qualquer proteção nos olhos. Quando a radiação ultravioileta atinge o cristalino, provoca estresse oxidativo e faz a lente do olho perder antioxidantes naturais do humor aquoso, como a glutationa e a vitamina C que previnem a desnaturação de suas proteínas conforme envelhecemos.
Outros fatores de risco
• Diabetes
• Fumar
• Obesidade
• Pressão alta
• Lesão ou inflamação ocular anterior
• Cirurgia ocular anterior
• Uso prolongado de medicamentos corticosteróides
• Beber quantidades excessivas de álcool
Como escolher os óculos de sol
O oftalmologista afirma que o mais importante na escola dos óculos é conferir no selo da haste as informações - 100% UV (UV400) e se os óculos têm selo ABTN NBR ISSO 12321-1 principal garantia de conformidade com os padrões de segurança.
Diagnóstico e sintomas
Queiroz Neto afirma que o diagnóstico de catarata é feito em uma consulta oftalmológica de rotina. A maioria das pessoas nem desconfia ter a doença logo no início porque a visão não sofre alterações perceptíveis. Por isso, é comum a cirurgia só acontecer depois de meses e em alguns casos mais de um ano após o diagnóstico. O especialista afirma que o momento certo de operar é quando começa ficar difícil realizar as atividades cotidianas. Os sinais de que está na hora de operar são: troca frequente de óculos, dificuldade de enxergar ou dirigir à noite, perda da visão de contraste, fotofobia e maior ofuscamento com faróis contra
Tratamento
A cirurgia é o único tratamento para catarata. Consiste em substituir o cristalino opaco pelo implante de uma lente intraocular. “Pode ser feita com cortes manuais ou com um laser ultrarrápido. Nas duas técnicas a anestesia é local, mas na cirurgia a laser o olho fica menos tempo exposto ao calor do ultrassom utilizado para retirar o cristalino”, afirma. Por isso, a perda de células irrecuperáveis da córnea é menor. O oftalmologista ressalta que o tipo de lente usada na operação depende do vício refrativo do paciente e do estilo de vida de cada um. Toda cirurgia é personalizada de acordo com suas expectativas e características de seus olhos, conclui.
Fonte: Instituto Penido Burnier SP - Eutrópia Turazzi
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