Todo o entorno de cerca de 24 hectares, é área de interesse de preservação, pois era utilizado pelos tropeiros como ponto de parada para descanso.
Na rota das tropas ainda existem diversos vestígios arqueológicos de fazendas, pousos e capelas. Nos momentos de descanso os tropeiros faziam rezas pedindo sempre ajuda divina para que nenhum homem da comitiva sofresse algum acidente durante a longa viagem.
As capelas, santos e a mata, serviram por muitos anos de abrigo espiritual e físico, acalentando todos aqueles que por ali passavam. O repouso nas capelas era mais seguro do que em campo aberto. As adversidades às quais estavam sujeitas as tropas eram animais selvagens, saqueadores e "índios". Dificilmente agiam nesses locais, pois mais de um grupo de indivíduos ali pernoitava.
Três capelas são tombadas e protegidas pela Lei Estadual 1.211/53.
A primeira é a Capela de Nossa Senhora da Conceição do Tamanduá,
tombada em 4 de setembro de 1970. Esta capela se encontra no distrito
de São Luiz do Purunã, município de Balsa Nova.
A segunda é a Capela de Nossa Senhora das Neves ou Nossa Senhora das Pedras, localizada no distrito de Cercadinho, município de Palmeira; foi tombada em 26 de outubro de 1991.
A terceira é a Capela de Santa Bárbara do Pitangui, erguida na Fazenda Pitangui, município de Ponta Grossa e tombada em 10 de outubro de 2000.
Estudos técnicos nas capelas e entornos procuram regulamentar normativas de tombamento com a delimitação de áreas de proteção natural e arqueológica e, conseqüentemente, ampliar o conhecimento sobre bens culturais do Estado. Pela integração da cultura com o turismo, objetivo é valorizar a história do Paraná.
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