De um lado os assistentes sociais da Prefeitura passam a noite inteira insistindo com os moradores de rua, para que aceitem cuidados nas casas especialmente construídas para isso. Mas as pessoas preferem dormir na calçada gelada, usando cobertores e roupas doadas pelos transeuntes. São mais de 1000 que vagam pelas ruas, praças, aproveitando locais cobertos.
Maior número prefere as proximidades da Rodoferroviária e das Praças Tiradentes e Rui Barbosa. "Há sempre alguém para ajudar", diz um deles.
Impressiona o tamanho das filas que se formam em frente à Catedral Metropolitana, de Nossa Senhora da Luz. De repente uma combi estaciona enquanto os assistidos começam formar fila, organizadamente. Ali tem advogados, professores, ex-empresários, profissionais de diversas categorias. "A sorte não ajudou".
Mas já é sorte estar na cidade onde alguns corações humanitários, se dispõem ajudar.
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