
Jorge Felippe Neto, deputado (Avante) presidente da Comissão de Meio Ambiente, mostrou a importância da retomada das obras para o desenvolvimento do estado. “Angra 3 é fundamental para o nosso sonho de autonomia energética, capaz de gerar 1.405 megawatts e abastecer mais de 4,5 milhões de residências. No entanto, o governo federal vem adiando a conclusão do projeto, que já consumiu R$ 21 bilhões e ainda exige novos investimentos para ser finalizado.”
Deputado Marcelo Dino (União) chamou atenção para o potencial de geração de empregos com a retomada das obras. “Hoje, Angra 3 gera cerca de 400 empregos, mas, se a obra for retomada, esse número pode chegar a 3.500 funcionários. Terminar essa usina representa um avanço econômico não apenas para Angra dos Reis, mas para todo o Estado do Rio de Janeiro e para o Brasil.”
Flávia Azevedo, representante da Associação de Trabalhadores da Nuclebrás Equipamentos Pesados, criticou o desperdício financeiro com a obra parada. “A usina já tem 60% das obras civis concluídas e equipamentos adquiridos, mas o Brasil ainda gasta cerca de R$ 1 bilhão por ano apenas para manter o projeto parado, um valor que poderia ser gasto para gerar empregos, renda e desenvolvimento para a Costa Verde.”
Gabriela Borsato, diretora da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), reforçou a necessidade da conclusão das obras, para que, com a operacionalidade, a usina passe a gerar recursos.
“Acreditamos que uma das formas de resolver a questão energética é por meio da energia nuclear. A usina, uma vez concluída, terá o investimento amortecido em 20 anos e, depois desse tempo, a tarifa cai em até 75%. Outro ponto é o fator de capacidade: a energia nuclear hoje gera 90%, enquanto as renováveis ficam em torno de 40%. É uma energia firme e de base, disponível 24 horas."
Fonte: ALERJ e Agência Brasil
Não há Comentários para esta notícia
Aviso: Todo e qualquer comentário publicado na Internet através do Noticiario, não reflete a opinião deste Portal.