Analisa o dirigente que as apostas online enfrentam desafios outros, além da clandestinidade. Há por exemplo a falta de regulamentação quanto aos jogos por crianças e adolescentes e questões de arrecadação. Os governos estão perdendo com o exercício extra legal das apostas pela internet.
Veja o que diz Feernando Vieira: “O que nos preocupa é o quanto o governo, o quanto a sociedade, perde de arrecadação, da casa dos R$ 10,8 bilhões por ano, devido à incapacidade de se recolher qualquer tipo de imposto desse mercado ilegal.”
De acordo com o coordenador de Monitoramento e Lavagem de Dinheiro da Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, André Wainer, existem hoje 80 empresas autorizadas a operar no mercado brasileiro. A fiscalização das empresas do setor só começou em 2024, depois da regulamentação da lei de 2023.
A paretir desse evento, Wainer relatou que cerca de 17 mil sites foram bloqueados porque operavam sem autorização, na média superior a 1,7 mil páginas por mês. “A gente checa as instituições que essas bets ilegais estão usando para transações financeiras e notifica as instituições financeiras.”
Na opinião do deputado Caio Vianna (PSD-RJ), que sugeriu a realização do debate na Comissão do Esporte, a melhor maneira de combater as empresas ilegais é por meio da "asfixia financeira".
“Acredito que o modo mais rápido e eficiente que a gente dispõe de coibir
esse mercado é através dos meios de pagamento. Só ficar derrubando
site, não vai resolver o problema, porque a capacidade desses criminosos
de levantar um site em localidades diferentes do planeta, é muito rápida.”
Fonte: Agência Câmara de Notícias, Maria Neves
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