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ANVISA volta fazer alerta sobre formol em alisadores de cabelo: é crime

ANVISA volta fazer alerta sobre formol em alisadores de cabelo: é crime
[foto] - ANVISA alerta usuários sobre perigos à saúde dos alisadores de cabelo à base de formol. Foto AgBr, Marcelo Camargo.

07-07-2025 19:53:48
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Formol, formaldeído e o ácido glioxílico, usados em salões de beleza como alisantes, são prejudiciais à saúde humana e especialmente aos cabelos. Este é o alerta que está fazendo a ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, após conhecer que ainda permanece o emprego dos produtos, apesar de frequentes avisos. Agora (250707) lançou novo informe para conscientizar usuários sobre o perigo. Fala que o formol é permitido em produtos cosméticos "apenas como conservante." Uso de formol é crime.

 


Há uma afirmação que não deixa dúvidas: "o uso do formol como agente alisante é proibido e representa sérios riscos à saúde."

A despeito da permissão como conservantes para cosméticos, doses não podem ser superiores a 0,2%. Há ainda o emprego do químico na modalidade de endurecedor de unha, mas não mais do que 0,5%.

Indica a ANVISA que produtos irregulares podem

causar desde irritações na pele até problemas

respiratórios e danos irreversíveis à estrutura capilar. 

ANVISA chama a atenção que “o ácido glioxílico, também proibido para como alisante, pode causar severos danos quando aquecido, sendo especialmente perigoso quando combinado com outros procedimentos, como a descoloração dos fios capilares”. 

Consumidores e profissionais de salões de beleza podem recorrer ao informe da ANVISA para se orientar:

  • consumidores devem verificar se o produto é regularizado junto à ANVISA; 
  • evitar produtos sem rótulo ou com promessas enganosas; 
  • seguir corretamente as instruções de uso; 
  • ficar atento a sinais como coceira, ardência ou dificuldades respiratórias. 

Profissionais devem utilizar apenas produtos regularizados e recusar substâncias proibidas, mesmo que a pedido do cliente. ANVISA alerta ainda que os profissionais adotem medidas de proteção individual e mantenham os ambientes ventilados. 

ANVISA esclarece também que “a adição de formol a cosméticos

é considerada infração sanitária grave e pode configurar

crime hediondo, conforme o artigo 273 do Código Penal”. 

Agência reforça a importância do monitoramento e da avaliação de produtos cosméticos após a comercialização, para prevenir riscos e proteger a saúde pública.

 

 

Fonte: ANVISA, Assessoria de Comunicação
 

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