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SUS terá um contraceptivo que dura 3 anos: implanon

SUS terá um contraceptivo que dura 3 anos: implanon

03-07-2025 22:37:29
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Dentro de 180 dias o SUS, Sistema Único de Saúde deverá dispor o novo contraceptivo femininmo Implanon, que tem a vantagem de durar até 3 anos. Decisão foi da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (CONITEC) em nome do Ministério da Saúde. SUS dispõe ainda de preservativos externo e interno; DIU de cobre; anticoncepcional oral combinado; pílula oral de progestagênio; injetáveis hormonais mensal e trimestral; laqueadura tubária bilateral; vasectomia.

 


Diz o Ministério da Saúde que o implanon é a opção considerada vantajosa em relação aos demais contraceptivos em razão da longa duração (age no organismo por até 3 anos) e alta eficácia.

A partir da publicação de portaria cuja data não foi especificada, áreas técnicas do Ministério terão 180 dias para efetivar a oferta. Isso envolve etapas como atualização de diretrizes clínicas, aquisição e distribuição do insumo, capacitação e habilitação de profissionais, entre outras ações.

Segundo semestre

A previsão é que o medicamento esteja disponível em unidades básicas de saúde (UBS) a partir do segundo semestre. O plano, segundo o Ministério, é distribuir 1,8 milhão de dispositivos, sendo 500 mil ainda este ano. O investimento será de cerca de R$ 245 milhões – atualmente, a unidade do produto custa entre R$ 2 mil e R$ 4 mil.

“Além de prevenir a gravidez não planejada, o acesso a contraceptivo também contribui para a redução da mortalidade materna, em alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU [Organização das Nações Unidas]”, destacou a pasta, ao citar o compromisso de reduzir em 25% a mortalidade materna geral e em 50% a mortalidade entre mulheres negras até 2027.

Implante de longa duração

O implante subdérmico Implanon é um método contraceptivo de longa duração e alta eficácia. Ele atua no organismo por até três anos, sem necessidade de intervenções durante esse período. Após o prazo, o implante deve ser retirado e, se houver interesse, um novo implante pode ser inserido imediatamente.

A inserção e a retirada do dispositivo devem ser realizadas por médicos e enfermeiros qualificados. Por esse motivo, segundo o ministério, a ampliação da oferta será acompanhada de estratégias de formação teórica e prática desses profissionais. Ainda de acordo com a pasta, a fertilidade é retomada rapidamente após a remoção.

Entre os contraceptivos oferecidos pelo SUS, apenas o DIU de cobre é classificado como Larc — sigla em inglês para contraceptivos reversíveis de longa duração. O método é considerado mais eficaz no planejamento reprodutivo por não depender do uso contínuo ou correto por parte da usuária, como ocorre com anticoncepcionais orais ou injetáveis.

“Os Larc são reversíveis e seguros.” É o que garante o Ministério da Saúde. 

Alerta o Ministério que, entre todos contraceptivos disponíveis na rede pública, apenas os preservativos oferecem proteção contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

 

 

Fonte: SUS, Ministério da Saúde e Agência Brasil
 

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