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Destruído por incêndio, Museu Nacional reabre com exposição Entre Gigantes

Destruído por incêndio, Museu Nacional reabre com exposição Entre Gigantes
[foto] - Museu Nacional já conseguiu restaurar boa parte dos ambientes destruídos por incêndio. Foto AgBr, Fernando Frazão

30-06-2025 20:00:53
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Está reabrindo depois de 7 anos de reconstrução, o Museu Nacional, no Rio de Janeiro. A partir de 2 de julho de 2025, o público poderá visdiotar e conhecer a arquitetura do palácio de mais de 200 anos e os exemplares da exposição temporária Entre Gigantes que vai até o dia 31 de agosto de 2025. Já na entrada, os visitantes poderão reencontrar o meteorito Bendegó, que faz parte do acervo do museu há 137 anos e que se tornou um símbolo da resistência por não ter sido destruído no incêndio de 2018

 


A sala ao lado da exposição, foi dedicada à história do Museu e à reconstrução do palácio semi derstruído pelo incêndio em setembro de 2018. No local está a divulgação de detalhes da arquitetura do prédio e das obras de restauro, além da exposição de duas esculturas de mármore de Carrara, que também resistiram ao fogo.

 

Rio de Janeiro (RJ), 30/06/2025 – O meteorito do Bengedó está na exposição temporária “Entre Gigantes: uma experiência no Museu Nacional”, que abre ao público o palácio pela primeira vez após o incêndio de 2018. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Meteorito Bengedó está na exposição temporária Entre Gigantes: uma

Experiência no Museu Nacional - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Já o pátio da escadaria principal traz uma novidade: o esqueleto de uma baleia cachalote com quase 16 metros de comprimento, recém-adquirido pelo museu e que parece nadar afixado ao teto. Quem visitar a exposição poderá ajudar a escolha do nome para a cachalote, que é o maior esqueleto em exibição na América do Sul.

"A comunidade do museu trabalhou muito ao longo destes anos da reconstrução e tem resistido e se envolvido com a alma pra gente reabrir e continuar as nossas atividades. Pra gente é tudo muito importante, muito simbólico, e muito grande estar passando por este momento agora, porque é a soma de todos os esforços." É a explicação da vice-diretora do museu, Andréa Costa.

 

Rio de Janeiro (RJ), 30/06/2025 – O ministro da Educação, Camilo Santana, visita a exposição temporária “Entre Gigantes: uma experiência no Museu Nacional”, que abre ao público o palácio pela primeira vez após o incêndio de 2018. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Esqueleto de uma baleia cachalote com quase 16 metros de comprimento

foi recém-adquirido pelo museu - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Dinheiro para a reconstrução

A reabertura parcial ocorre paralelamente à continuidade das obras de reconstrução do palácio histórico e da busca por financiamento. O orçamento total da obra é de R$ 516,8 milhões. Do total, já foram captados R$ 347,2 milhões com entes públicos e empresas privadas, sendo que a maior quantia – R$ 100 milhões – foi repassada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O ministro da Educação, Camilo Santana, garantiu nesta segunda-feira (250630) que o restante da quantia necessária – quase R$170 milhões – será levantado. Ministro confirmou negociações para que a Petrobras faça aportes. 

"Em 2023, a gente tinha em torno de R$ 2 milhões previstos do Ministério da Educação para o museu. Nós colocamos, se não me engano, R$ 22 milhões. No ano passado, colocamos R$ 30 milhões. Este ano já estão previstos R$ 17 milhões. Então, nós vamos garantir, não tenho dúvida. É um compromisso do presidente [Luiz Inácio Lula da Silva] garantir todos os recursos necessário e buscar nos parceiros, nos bancos públicos, no BNDES, na Petrobras, a conclusão dessa obra." Palavras de Santana.

 

Rio de Janeiro (RJ), 30/06/2025 – O ministro da Educação, Camilo Santana, visita a exposição temporária “Entre Gigantes: uma experiência no Museu Nacional”, que abre ao público o palácio pela primeira vez após o incêndio de 2018. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Ministro da Educação, Camilo Santana visita a exposição temporária Entre Gigantes:

uma Experiência no Museu Nacional - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Até o momento, já foram concluídas as restaurações de 75% das fachadas e 80% dos telhados, com a preservação das características originais do palácio, que foi residência da família real brasileira, antes de abrigar o Museu. Neste momento, estão sendo feitas a reforma e a ampliação do prédio anexo ao palácio, o reforço estrutural de vãos e a consolidação de alvenarias, além da instalação de sistemas de proteção contra raios e de captação de águas da chuva, entre outros itens.

O reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (instituição à qual o museu é subordinado), Roberto de Andrade Medronho, lembrou que a reabertura do palácio também representa um marco para as atividades de ensino e pesquisa: "Esse museu é um ícone nacional não só histórico e cultural, mas também científico. Nós formamos aqui pesquisadores para o Brasil inteiro e para o mundo e é uma instituição de reputação internacional."

 

 

Fonte: Museu Nacional e Agência Brasil
 

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