Esses exames iniciais que seguirão até os últimos dias de setembro, são entrevista, inspeção de saúde, para saber se têm limitações para a prestação do serviço militar inicial (exames clínicos e laboratoriais) e preenchimento de dados relativos a idade, peso e altura, entre outras formas de seleção específicas da Marinha, do Exército e da Força Aérea.
Mulheres fazem opção como voluntárias e entrarão como soldados do Exército Brasileiro, recrutas na Marinha do Brasil, ou soldados de segunda classe, na Aeronáutica. Essas funções não são diferentes dos homens que também se alistam aos 18 anos desde 1º de janeiro.
Nas Forças Armadas do Brasil, há 37 mil mulheres, equivalente a 10% do efetivo em atividade. Atuam em atividades temporárias como oficiais e sargentas.
Durante a fase da seleção, a candidata convocada também é consultada sobre qual é a instituição militar em que deseja prestar o serviço militar inicial, caso exista, no município da residência, organização militar da Marinha, do Exército ou da Força Aérea. Além da opção da candidata, serão consideradas as vagas disponíveis e as aptidões de cada jovem para o cargo militar a ser ocupado.
Para participar, é necessário apresentar certidão de nascimento ou prova de naturalização, se estrangeira, comprovante de residência e documento oficial com foto. As mulheres não precisam ter formação educacional complementar.
As alistadas podem acompanhar a situação, locais previstos para as próximas etapas de seleção e horários na página virtual específica do alistamento.
O processo de recrutamento para o Serviço Militar Inicial Feminino, tanto o obrigatório (para os homens), quanto o voluntário (para mulheres) ocorre em 5 fases: alistamento, comissão de seleção geral, designação de onde os inscritos devem comparecer, seleção complementar e incorporação (ou matrícula).
As mulheres selecionadas serão incorporadas no primeiro semestre de 2026 (de 2 a 6 de março) ou no segundo semestre (de 3 a 7 de agosto).
Depois de incorporada, a jovem recruta presta o serviço militar temporário com os mesmos direitos, deveres, salários e oportunidades dos homens selecionados.
O serviço militar inicial feminino é temporário e dura 12 meses. As voluntárias não terão estabilidade no serviço militar e, após desligadas do serviço ativo, vão compor a reserva não remunerada das Forças Armadas.
Porém, o tempo de serviço militar feminino poderá ser prorrogado por até 7 anos. O tempo total não pode ultrapassar 96 meses (8 anos). O mesmo vale para o serviço militar obrigatório masculino.
Caso o recruta tenha interesse em permanecer nas fileiras militares, é preciso que haja vaga e que a força a considere apta para continuar.
Se a jovem ou o jovem brasileiro optar por seguir carreira militar, deverá ter curso superior e ser aprovado em um concurso público específico para alguma escola de formação militar. O candidato aprovado passará, então, por cursos nas áreas operacionais, técnicas e de saúde. Após a formação e aprovação na respectiva escola, os militares são considerados de carreira.
Alistamento militar tem orientações neste link.
Fonte: Forças Armadas
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