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Ministério da Educação orienta sobre proibição do celular em escolas

Ministério da Educação orienta sobre proibição do celular em escolas
[foto] - Na sala de aula, os celulares tem regras que estimulam uso pedagógico

01-02-2025 18:52:38
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Lançado pelo Ministério da Educação (MEC), dois guias tratam do uso consciente de celulares na escola: um é voltado às escolas e outro, às redes de educação. Incentivam conversas com os profissionais de educação e a definição de estratégias para colocar o celular e tablets como parte do processo de aprendizagem. Documentos colocam práticas sobre os desafios, as oportunidades e as estratégias para o uso consciente dos celulares no ambiente escolar. Interesse é o uso pedagógico dos aparelhos.

 


Publicações do MEC chegam após a sanção da Lei nº 15.100/2025 em janeiro de 2024. A nova legislação regulamenta o uso de aparelhos eletrônicos portáteis pessoais – celulares smartphones e tablets – durante aulas, recreios e intervalos em todas as etapas da educação básica. A proibição não se aplica ao uso pedagógico dos dispositivos.

O ministro da Educação, Camilo Santana, alerta para os danos causados pelo uso excessivo desses equipamentos eletrônicos à aprendizagem e à qualidade de vida dos estudantes. Camilo incentiva o uso consciente da tecnologia para fins pedagógicos. “Não queremos proibir o uso, mas sim proteger nossas crianças, contribuindo para que a escola seja um ambiente de aprendizagem e interação”, explicou o ministro em webinário (videoconferência) transmitido pelo canal do MEC no Youtube, nesta sexta-feira.

Fácil de encontrar

Os novos materiais foram publicados na plataforma MEC RED de recursos educacionais digitais. 

O primeiro guia chamado “Conscientização para o uso de

celulares na escola: por que precisamos falar sobre isso?”

destinado às escolas, pode ser baixado neste link.

O documento relata estudos que apontam que a simples presença do celular próximo ao estudante pode impactar negativamente a aprendizagem e o desenvolvimento de crianças e adolescentes e causar transtornos mentais e dependência. “Na escola, o uso prolongado de celular diminui as oportunidades de interação social entre os estudantes, prejudicando o desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais”, diz o guia. Além de considerar que crianças e adolescentes podem ficar mais expostos a conteúdos inadequados e situações de risco.

O segundo guia – voltado

às redes de ensino de todo o País, 

está disponível neste link.

Nas páginas, o leitor encontra exemplos de em escolas públicas e particulares brasileiras e de outros países que restringiram o uso de celulares nas dependências das unidades de ensino, incluindo os momentos do recreio e de intervalos entre as aulas.

O material digital ainda explica que, com planejamento pedagógico, de forma intencional, o celular pode servir como uma ferramenta relevante para ampliar o acesso à educação e enriquecer as práticas de ensino, especialmente em contextos de desigualdade. “A educação digital e midiática são abordagens estratégicas para garantir que o uso dessas tecnologias não apenas apoie o acesso à educação, mas também desenvolva habilidades críticas, éticas e cidadãs no uso da informação e dos meios digitas”, defende o guia do MEC.

 

 

Fonte: Ministério da Educação
 

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