Desde 2017 há no Brasil, a campanha do Dezembro Vermelho. É mobilização nacional para prevenção, assistência e proteção dos direitos das pessoas com o vírus HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis.
Para Túlio Cintra lembra que há ainda casos em que o paciente apresenta sintomas como o emagrecimento acentuado e os médicos investigam como câncer, sem desconfiar de HIV. Por isso, considera boa prática que os profissionais da saúde solicitem a testagem aos pacientes idosos, já que o diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento.
Presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia mostra aqaui, aspectos que podem orientar profissionais de saúde, familiares e pacientes, para descobrir ou evitar a doença.
"No idoso, geralmente, há múltiplas causas. Os nossos profissionais não pensam na possibilidade do vírus HIV para os idosos. Então é descoberto com doença já manifesta com sintomas de Aids numa fase mais avançada. Outra questão importante que não é comentada: não se direcionam campanhas de prevenção para pessoa idosa. Então a informação não está chegando.
Quando se fala em pessoa idosa, não todos obviamente, mas há um perfil de mais doenças. Há uma alteração no sistema imune. Muitos tomam muitos medicamentos. É uma questão que quando entra o vírus HIV complica. Pode haver interações medicamentosas, de um medicamento atrapalhar o outro, tem maior dificuldade com o tratamento porque essas pessoas têm mais problemas de saúde.
Entre os idosos, a preocupação do uso é menor. Muitos idosos não imaginam que eles estão se expondo. Muitas vezes as campanhas são voltadas para grupos e não por comportamento de risco. O comportamento de risco pode estar em qualquer faixa etária, inclusive nos idosos que são sexualmente ativos."
Fonte: Sociedade Brasileira de Geriatria e AgBr
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