Pelos alimentos e água, podem ocorrer doenças como diarreia, cólera, febre tifoide, hepatite A, giardíase, amebíase, verminoses e leptospirose.
Leptospirose é a manifestação que pode até matar.
- Na fase inicial, os pacientes podem sentir febre igual ou maior que 38 ºC;
- Dor na região lombar ou na panturrilha;
- Dor de cabeça;
- Conjuntivite
principais sintomas da leptospirose
Sinais comuns que poode haveer doença no organismo, são por exemplo, tosse, hemorragias ou insuficiência renal, febre.
O modo de se precaver contra esses contágios é não consumir alimentos que tiveram contato com a água da inundação ou lama, incluindo alimentos embalados, enlatados ou perecíveis como frutas, legumes e verduras.
Esses cuidados são disseminados pelo Ministério da Saúde. Recomendam as
autoridades quer a água seja filtrada e dersinfectada: use filtros domésticos,
coadores de papel ou panos limpos para filtrar a água. Em seguida,
adicione duas gotas de hipoclorito de sódio a 2,5% (água sanitária) por litro
de água, misture bem e aguarde 30 minutos antes de consumir. Caso não tenha ipoclorito
de sódio, ferva a água por cinco minutos após o início da fervura. Deixe esfriar antes de consumir.
Durante e após uma situação de emergência, é possível que os alimentos não estejam em condições adequadas para serem consumidos. O cuidado na higienização, na preparação e no armazenamento dos alimentos, segundo a pasta, é um procedimento de extrema importância, já que alimentos manipulados e armazenados de forma inadequada podem transmitir doenças.
“É vital descartar qualquer alimento que tenha tido contato com a água da enchente, incluindo embalagens seladas que possam parecer intactas”, alertou o ministério. As demais orientações incluem não consumir alimentos embalados que tenham sido submersos, incluindo latas de metal herméticas que estejam danificadas, amassadas ou enferrujadas; e lavar cuidadosamente todos os utensílios de cozinha e superfícies com água limpa e sabão antes de usar.
O ministério recomenda evitar qualquer contato da pele com a água, já que transmissão hídrica não precisa de machucado para servir como porta de entrada para eventos de contaminação. Confira as principais doenças transmitidas por água e alimentos contaminados:
- leptospirose: causada por uma bactéria presente na urina de roedores e transmitida pela água contaminada. Se tiver febre, dores no corpo, especialmente na região lombar ou panturrilha, procure atendimento médico imediatamente.
- tétano: pode ocorrer através de ferimentos causados por objetos contaminados. Mantenha as vacinas em dia e, ao manusear destroços, use luvas e botas para evitar lesões.
Quando as águas das enchentes começam a baixar, animais peçonhentos como escorpiões, cobras e aranhas procuram abrigo em locais secos, incluindo o interior de residências, ou locais de acúmulo de entulhos, aumentando o risco de acidentes.
As recomendações da pasta incluem evitar tocar nesses animais, mesmo que pareçam mortos, e entrar em contato com autoridades competentes para a remoção segura.
“A presença de água condutiva aumenta o risco de choques elétricos. Se houver qualquer sinal de eletricidade em áreas inundadas, mantenha distância e informe as autoridades”, destacou o ministério.
Outra orientação é evitar áreas alagadas com eletricidade exposta, incluindo proximidades de painéis solares, além de desligar a energia elétrica de residências caso seja necessário.
Por fim, o ministério pede que a população afetadas pelas enchentes em municípios gaúchos tenha sempre em mãos os seguintes números de emergência para rápida assistência:
- Bombeiros: 193
- SAMU: 192
- Defesa Civil: 199
Fonte: Ministério da Saúde e Agência Brasil
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