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Senadores e deputados validam desoneração da folha de pagamento até 2027

Senadores e deputados validam desoneração da folha de pagamento até 2027
[foto] - Congresso Nacional barra veto do presidente da República à desoneração. Foto AgBr, Lula Marques

15-12-2023 00:20:40
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Está assegurada até 2027, a desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia brasileira. Foi conquistado porque deputados e senadores derrubaram o veto do presidente Inácio Lula, que alegou inconstitucionalidade na lei. Agora as empresas serão beneficiadas com a contribuição entre 1% e 4,5% sobre a receita bruta, para a Previdência Social de setores intensivos em mão de obra. Decisão do Congresso Nacional permitiu que as propostas "alternativas" do Governo, sejam apresentadas depois

 


Em sessão conjunta do Congresso Nacional nesta quinta-feira (14), senadores e deputados federais derrubaram o veto presidencial ao projeto que prorroga a desoneração da folha de pagamento de 17 setores econômicos e de pequenos municípios até 2027. No Senado, foram 60 votos pela derrubada do veto contra 13 contrários. Na Câmara, foram 378 votos pela derrubada do veto e 78 pela manutenção do veto presidencial.  

Ao vetar a medida, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva argumentou que a desoneração reduz a contribuição para a Previdência Social, sendo inconstitucional por não demonstrar o impacto financeiro orçamentário, nem indicar a compensação dessas perdas. Implementada em 2011 como medida temporária, a política de desoneração da folha vem sendo prorrogada desde então. 

O Ministério da Fazenda vinha defendendo que a desoneração fosse discutida junto com a reforma tributária sobre a renda, a ser discutida em 2024. O governo também prometeu apresentar uma proposta alternativa à desoneração.   

A derrubada do veto foi defendida pelo presidente do Congresso Nacional, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que afirmou que a medida pode evitar a demissão dentro dos setores beneficiados. Além disso, defendeu que as alternativas à desoneração devem ser apresentadas com a medida em vigor.     

Entenda 

Aprovado pelo Congresso em outubro, o projeto prorroga até 2027 a contribuição para a Previdência Social de setores intensivos em mão de obra entre 1% e 4,5% sobre a receita bruta. Até 2011, esses setores contribuíam com 20% da folha de pagamento para a Previdência Social. 

Os 17 setores beneficiados com a desoneração da folha são confecção e vestuário; calçados; construção civil; call center; comunicação; empresas de construção e obras de infraestrutura; couro; fabricação de veículos e carroçarias; máquinas e equipamentos; proteína animal; têxtil; tecnologia da informação (TI); tecnologia de comunicação (TIC); projeto de circuitos integrados; transporte metroferroviário de passageiros; transporte rodoviário coletivo; e transporte rodoviário de cargas. 

 

 

Fonte: Agências da Câmara e Senado
 

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