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Volta do presidente assegura Brasil em competições internacioinais

Volta do presidente assegura Brasil em competições internacioinais
[foto] - Dorival Júnior, novo técnico da Seleção Brasileira de Futebol

08-01-2024 20:18:28
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Está assegurada a participação do futebol do Brasil em competições internacionais, com a decisão dos dirigentes da FIFA, Federação Internacional de Futebol e CONMEBOL, Confederação Sulamericana de Futebol. Isso foi possível pela volta à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) do dirigente destituído pela Justiça do Rio de Janeiro, Ednaldo Rodrigues Gomes. Na entidade já se fala de uma eleição para os próximos dias, legalizando a situação.

 


Pela decissão do Supremo Tribunal Federal, através do ministro Gilmar Mendes, José Perdiz de Jesus, presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), já restituiu a presidência da CBF.

Ednaldo Rodrigues agiu rapidamente e nomeou o novo técnico da Seleção Brasileira, Dorival Júnior, que era técnico do São Paulo Futebol Clube.

231207 - 20:54:06 horas

Sem eleição na CBF, Brasil poderia ficar fora da Copa do Mundo

Dentro de 30 dias a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) terá de realizar eleições para escolha de presidente e novos dirigentes. Decisão (231207) do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) colocou fora do cargo de presidente da Confederação, Ednaldo Rodrigues Gomes e nomeou como substituto, José Perdiz de Jesus, presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que já está trabalhando para cumprir a sentença e dar ordem ao sistema.

Administração independente sem interferência de terceiros.  Esta exigência é da Federação Internacional de Futebol Associado (FIFA); está no Estatuto da entidade e os dirigentes exigem cumprimento. Caso a entidade brasileira persistisse, poderia colocar em risco a participação do Brasil na próxima Copa do Mundo. Justiça e dirigentes do esporte compreenderam isso, ainda que com demora.

Detalhe não passou despercebido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que apesar de tudo procedeu eleição em 2017, sem convocar dirigentes de clubes da série A. E com estatuto amparando desigualdade de peso para os votantes associados, enfrentou desde 2018 um processo na Justiça. Só isso já pode ser invocado como infração às regras da Federação Internacional.

Vacância do cargo foi motivada pela decisão da 21ª Câmara de Direito Privado do TJ-RJ. Julgou por unanimidade, extinta a Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público (MP) contra eleições que teriam sido realizadas irregularmente pela CBF em 2017. Foi após esta Ação Civil Pública que a entidade máxima do futebol brasileiro aceitou assinar em 2022 um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que, entre outras coisas, estabeleceu a realização de uma nova eleição, da qual Ednaldo Rodrigues saiu vencedor.

Ednaldo venceu mas foi contestado, sob acusação de que infringiu o Estatuto. Apesar de vencer em primeira instância da Justiça Cível, foi contestado na segunda instância judicial, por ação proposta pelo ex-vice-presidente da CBF, Guistavo Feijó. Alegou que a CBF e o Ministério Público não poderiam ter feito um termo de ajustamento de conduta (TAC) para resolver matéria tão fundamental como eleições. E agora veio a decisão que exige novo pleito que será em janeiro de 2024. 

 

 

 

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