Pelo documento assinado na Justiça, o valor será pago em 36 parcelas fixas. A primeira será paga em meados de outubro. A quantia irá para o Fundo de Promoção do Trabalho Decente (Funtrad), para custear ações de combate ao racismo estrutural.
A rede também deverá adotar medidas de combate ao racismo. O acordo contém 41 cláusulas, como o comprometimento da empresa em aumentar o número de trabalhadores negros, manter canal ativo para receber denúncias. Atakarejo está proibido de contratar pessoas condenadas por crimes praticados com violência física, para realizar a segurança dos estabelecimentos.
De acordo com a DPU, o acordo não suspende demais processos contra a Empresa, como indenizações para a família das vítimas.
Em abril de 2021, seguranças do supermercado flagraram Bruno e Yan Barros, de 19 anos, furtando pacotes de carne na unidade da rede localizada no bairro Nordeste de Amaralina, em Salvador. Depois entregaram os jovens para traficantes que atuam na região.
Foram torturados e mortos por integrantes de uma facção criminosa. Os corpos foram encontrados no porta-malas de um carro. Pela "lei do tráfico", não são permitidos crimes na região para evitar a presença da polícia.
Fonte: DPU e Agência Brasil
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