A informação de que o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, estuda uma solução para aumentar o orçamento previsto para a pasta em 2023, podendo chegar a R$ 15 bilhões, é fundamental para que seja possível garantir os recursos necessáriosàs ampliação e manutenção das rodovias.
A associação roga “aos parlamentares do Congresso Nacional, para que dediquem a atenção necessária à recomposição dos recursos direcionados ao investimento em infraestrutura rodoviária” no Governo Federal e nos estados. O Plano Orçamentário (PLOA) 2023, projeto de lei orçamentária da União, terá o menor nível de investimentos federais dos últimos 14 anos.
De acordo com a Associação, o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) continuará com orçamento estacionado no patamar de R$ 7 bilhões, sendo que apenas R$ 2,9 bilhões estão destinados à manutenção e conservação rodoviária.
“Mais do que apenas números, esses dados representam uma puxada de freio na economia nacional, com a queda do aporte do Estado em infraestrutura e menos emprego para um Brasil que ainda padece com 10,1 milhões de pessoas desempregadas”, informa a Associação.
A malha rodoviária federal sob cuidados do DNIT é de 65.765 quilômetros (km).
Outros 12.079 km estão concedidos. A estimativa da diretoria do órgão
é que o valor necessário para a manutenção das rodovias federais,
atualmente, gire na casa dos R$ 12 bilhões ao ano.
“Se movermos a lupa para o montante reservado à manutenção e conservação da malha rodoviária federal, o panorama é assustador. Segundo cálculos da ANEOR, atualmente, o Governo Federal dispõe de menos de um terço do valor necessário para manutenção rodoviária. É o motivo determinante da piora das condições das rodovias, conforme indicado em pesquisas da Confederação Nacional do Transporte (CNT), sobretudo colocando em risco a segurança dos usuários.” Informação é da Associação.
A piora vem se acentuando, segundo a ANEOR. Diz que o setor do agronegócio está informando dificuldades para escoar a produção. “A entidade vem recebendo relatos de que a trafegabilidade está tão ruim que os transportadores têm colecionado, nos últimos dois meses, um alarmante aumento de ocorrências relatando tombamentos de carretas.”
Fonte: ABDIB-Agência INFRA
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