Locais de atendimento presencial podem ser encontrados
no site da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Além dos mutirões, durante todo o mês, a campanha reforça a necessidade de a população buscar atendimento regular de um dermatologista que possa checar de tempos em tempos se a pele apresenta alguma lesão suspeita.
Renato Marchiori Bakos, coordenador do Departamento de Oncologia Cutânea da Sociedade Brasileira de Dermatologia, relata que, mesmo com diâmetros assimétricos, que vão mudando de tamanho, além de terem cores variando entre claras e escuras, essas lesões, muitas vezes, não são perceptíveis por estarem na fase inicial.
Especialista destaca que essas lesões, que caracterizam o câncer de pele, são fruto do acúmulo de exposição aos raios solares ao longo da vida, especialmente na forma que causa a vermelhidão ou queimaduras solares.
“Está provado que, quanto mais intensidade de sol em fases iniciais da vida,
maior o risco de ter a doença, no futuro. Não é o sol do verão passado que
causa o câncer de pele. É o acumulo de exposições intensas e
queimaduras, aquela vermelhidão, descascar a pele, porque
essa reação acaba danificando lentamente o DNA das células
cutâneas e leva a alguma mutação que adiante vai virar um câncer.”
Para evitar a doença, o especialista dá dicas como uso do protetor solar.
“Evitar as cargas excessivas de radiação ultravioleta escolhendo horários mais adequados para atividades ao ar livre. Evitar, especialmente, o horário das 9 às 15 horas.
Se estiver ao sol no período de intensidade, procure lugares com sombra, uso de camisetas e chapéus. Em áreas descobertas, é importante usar o protetor ou filtro solar, reaplicado a cada 2 horas, com fator de proteção 30 ou mais.”
Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia
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