Produto é usado historicamenete pela Medicina tradicional chinesa. Costumam dizer que serve para estimular a circulação sanguínea e restaurar diversas condições de pacientes com afetação da fisiologia corporal. Por causa do uso intensivo do sacrifício de jumentos, em busca do produto, há notícia de que na China os animais já estão praticamente extintos. Daí a corrida em busca pelo mundo, inclusive o Brasil.
Quem circula na zona da caatinga, pela região nordeste e norte, raramente encontra os jumentos. Foram completamente substituídos pelas velozes motoicicletas que não exigem cuidados diuturnos. Para servir os donos, basta correr ao posto e abastecer com gasolina ou qualquer outro combustível.
Mas os defensores do animal nunca desistem. Tentam impedir na justiça que os jumentos, também conhecidos como "jegue", sejam mortos. Essa espécie que em determinados lugares é criada em grande escala, serve de alimento. Milhares de jumentos são levados aos frigoríficos para beneficiamento, tal como ocorre com os bovinos.
Difícil é acreditar nos números praticados. Dados mais atuais indicam que entre 2011 e 2017, houve redução de 38% do total de "burricos" ou jumentos nas regiões brasileiras mais populacionadas. Indicação é do Instituto Brasileiro de Geogfrafia e Estatística (IBGE).
Ministério da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento informou que, apenas em um abatedouro, 44 mil jumentos foram mortos de agosto de 2017 a setembro de 2018. Esse dado não abrange mortes ocorridas durante o transporte nem aquelas causadas por doenças.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
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