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SUS atendeu 400,3 mil pessoas com transtornos por substância química


21-02-2022 09:58:41
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Sistema Único de Saúde (SUS) realizou 400,3 mil atendimentos em virtude de transtornos causados pelo consumo de substâncias químicas. Significa aumento de 11% se comparado com 2020, quando foram registrados 356 mil registros. Abuso de bebida alcoólica alcançou 159,6 mil, vindo a seguir transtornos mentais e drogação por cocaína com 31.900 e tabagismo 18.800. Opiáceos, canabinoides, sedativos, hipnóticos, alucinógenos, solventes voláteis e estimulantes (incluindo a cafeína) foram cuidados no SUS.

 


220221 - 1:02 hora

 

Opiáceos, canabinoides, sedativos, hipnóticos, alucinógenos, solventes voláteis e estimulantes (incluindo a cafeína) também fazem parte do levantamento, com números menores de registros.

Por fim, o uso de múltiplas drogas e de outras substâncias psicoativas não listadas individualmente somam 151,3 mil atendimentos.

Perfil

Pacientes do sexo masculino são a maioria dos usuários atendidos pelo SUS, em qualquer dos casos. Já em relação à faixa etária, a maior parcela tem entre 25 e 29 anos (303,7 mil registros), seguidos da faixa de 10 a 24 anos (49,4 mil) e daqueles com 60 ou mais (38,4 mil).

Os números foram divulgados (220220), Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo, como uma forma de alerta para o que o Ministério classificou como “um problema global”.

Para a pasta, o aumento de 2021 pode ser um indicativo de que, após evitarem ir a estabelecimentos de saúde durante todo o ano de 2020, com medo de serem infectados pelo novo coronavírus, mais pessoas voltaram a buscar atendimento médico em 2021.

“Importante lembrar que esses números não são suficientes para retratar o problema da dependência química no país, tendo em vista que estamos falando especificamente da quantidade de atendimentos e não do total de pessoas dependentes”, explica, na nota, o coordenador-geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas do ministério Rafael Bernardon.

“Além disso, muitas pessoas com transtornos decorrentes do uso dessas substâncias não procuram os serviços de saúde por fatores diversos, como o estigma e a falta de informação”, pontua.

 

 

Fonte: Ministério da Saúde-SUS, Agência Brasil
 

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