Hanseníase é uma doença crônica e transmissível, causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que se multiplica lentamente, levando a sintomas que podem demorar até 20 anos para aparecer. Ela afeta principalmente os nervos periféricos e está associada a lesões cutâneas características. Sem tratamento, pode causar danos aos nervos, demonstrados por fraqueza nas mãos e pés e pela presença de deformidade visível. Embora a doença seja completamente curável, com uma terapia que é gratuita, a demora em iniciar o tratamento pode levar à incapacidade permanente.
Para ajudar nessa campanha de prevenção, o Congresso Nacional estará iluminado de roxo até o dia 31 de janeiro. A iluminação especial faz parte das ações para alertar a população sobre a importância do diagnóstico e de tratamentos precoces, informar sobre as opções terapêuticas disponíveis na rede pública e combater o preconceito em relação à doença.
O diagnóstico e o tratamento precoces são considerados as melhores formas de prevenção contra as formas mais graves da doença, que podem levar a incapacidades e deformidades físicas.
A hanseníase é uma doença infecciosa, transmissível, causada por uma bactéria
e que tem como principais características manchas que surgem na pele e
perda de sensibilidade no local. A doença tem cura, e o tratamento
é fornecido de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
30 mil novos casos
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o Brasil registra 30 mil novos casos todos os anos. A entidade considera o número alarmante e ressalta a necessidade de aperfeiçoamento e implementação efetiva de políticas públicas para combater a doença.
Segundo a entidade, os casos são mais frequentes nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste, que respondem por quase por 85% dos registros no País. O Brasil concentra mais de 90% dos casos na América Latina.
Atualmente, mais de 200 mil novos casos de hanseníase
(ou mal de Hansen ou lepra), são detectados no mundo a
cada ano. Dessas ocorrências da doença, 80% são registradas
em três países – Brasil, Índia e Indonésia. A patologia foi
eliminada como problema de saúde pública em 23 países
das Américas — isso significa que, nessas nações, há menos de um
caso de hanseníase em cada 10 mil habitantes registrados para tratamento.
Fonte: Agência Câmara
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