A chegada de viajantes que passaram por um desses países no Continente Africano, faz lembrar o que aconteceu no início da pandemia em novembro-dezembro de 2019. Porque se misturaram dentro do avião com um sem-número de outros, praticamente fica impossível descobrir onde está o vírus. e desta maneira começa a propagação.
Para esses potencialmente infectados, o tempo de isolamento é correto. Mas deveriam ficar assim todos os passageiros, algo que autoridades e companhias aéreas nem querem falar.
Muita sorte se esse vírus for uma variante fraca e não vingue. Nas primeiras horas já há referências dessa condição. Seria um coronavírus enfraquecido.
211126 - 20:34 horas
Brasil fecha fronteiras para evitar ingresso da quarta geração do coronavírus
Governo brasileiro reagiu aos apelos dos especialistas da ANVISA (Agência Nacional de Vigilâqncia Sanitária) que considera boa prevenção, evitar que procedentes de países infectados, ingressem livremente.
“Neste momento, há muitos estudos em andamento e muito trabalha na África do Sul e em outros países para que se possa caracterizar melhor a variante em termos de transmissibilidade, severidade e qualquer tipo de impacto em medidas de combate, como o uso de kits diagnósticos, terapias e vacinas.” É o que informou a líder técnica de resposta à covid-19 da OMS, Maria Van Kerkhove.
Países africanos
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) publicou (211126) uma nota técnica em que recomenda ao Governo brasileiro medidas de restrição para voos e viajantes procedentes da África do Sul, de Botsuana, Eswatini, Lesoto, Angola, Moçambique, Malawi, Zambia, Namíbia e Zimbábue. A decisão foi tomada diante do registro de uma nova variante do Sars-CoV-2 identificada como B.1.1.529.
"De acordo com a Lei 13.979/2020, compete à Anvisa emitir manifestação técnica fundamentada de assessoramento às decisões interministeriais sobre eventuais restrições para ingresso no território brasileiro", informou a agência. "A efetivação das medidas, contudo, depende de portaria interministerial editada conjuntamente pela Casa Civil, pelo Ministério da Saúde, pelo Ministério da Infraestrutura e pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública", completou.
A nota técnica recomenda medidas restritivas de caráter temporário em relação a voos e viajantes procedentes dos 6 países tendo em vista a detecção recente da variante nessas localidades. "Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), essa nova variante parece ter maior transmissibilidade e provavelmente está ligada ao aumento contínuo de infecções por SARS-CoV-2 nos referidos países, cuja cobertura vacinal ainda encontra-se baixa".
Ainda segundo o documento, países como Itália, Alemanha e Reino Unido já começaram a adotar medidas de restrição de trânsito de viajantes provenientes dessas regiões. Autoridades da Comissão Europeia também indicam que, em coordenação com os estados-membros, pretendem adotar restrições em todo o bloco.
De acordo com a Anvisa, a recomendação é que o Governo brasileiro siga as seguintes medidas protetivas:
"Considerando não haver, no momento, malha aérea com voos procedentes diretamente da África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue para o Brasil e visando o controle da disseminação de nova variante do SARS-CoV-2 identificada, a Anvisa recomenda a restrição de entrada de viajantes com essas procedências por qualquer meio de transporte (aéreo, rodoviário ou aquaviário)", destacou a agência.
Outra orientação é que, até que as medidas restritivas sugeridas sejam implementadas, seja reforçado o monitoramento, por parte das autoridades de saúde, de viajantes procedentes dos países citados com desembarque no Brasil.
"Considerando o atual cenário epidemiológico, destacamos que a Anvisa mantém a recomendação para evitar viagens não essenciais, em especial à África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue", concluiu.
Fonte: ANVISA e Agência Brasil
Não há Comentários para esta notícia
Aviso: Todo e qualquer comentário publicado na Internet através do Noticiario, não reflete a opinião deste Portal.