Também devem ser considerados o histórico familiar de neoplasias de ovário, colorretal e de mama, excesso de peso corporal e os fatores genéticos de mutações em genes como BRCA1 e BRCA2.
Diz o Instituto Nacional do Câncer (INCA) que foram registrados 6.650 casos da doença em 2020 (3% dos cânceres em mulheres). Número agrava o de 2019, quando ocorreram 4.123 mortes pela doença.
O câncer, ou neoplasia, é caracterizado pelo crescimento desordenado de células que invadem tecidos ou órgãos próximos ou mesmo distantes, formando tumores. No caso do ovário, 95% dos casos têm origem nas células epiteliais, que são as que revestem o órgão. Os outros 5% podem ocorrer nas células germinativas, aquelas que formam os óvulos, ou nas células estromais, as que produzem os hormônios femininos.
Informação da prática médica, mostra que o risco de câncer de ovário
é reduzido nas mulheres que tomam contraceptivos orais e nas que
tiveram vários filhos. Não há prevenção para a doença, mas é
recomendado às mulheres que tenham fatores de risco manter o peso
corporal saudável e consultar o médico com regularidade,
sendo ainda mais importante a partir dos 50 anos.
O exame preventivo ginecológico, chamado de papanicolaou, não detecta o câncer de ovário, pois é procedimento específico para o câncer do colo do útero. A detecção precoce do câncer de ovário é feita por meio de investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, que devem ser feitos nas mulheres com sinais e sintomas sugestivos ou nas que integram os grupos com maior chance de desenvolver a doença.
Geralmente não ocorre o diagnóstico precoce do câncer de ovário, já que ele não apresenta sintomas iniciais específicos. Quando o tumor cresce, pode causar pressão e provocar dor ou inchaço abdominal, na pelve, nas costas ou nas pernas. Nas fases mais avançadas da doença, também pode causar náusea, indigestão, perda de apetite e de peso, gases, prisão de ventre ou diarreia e cansaço constante.
O tratamento é feito com cirurgia ou quimioterapia, de acordo com o tipo histológico do tumor, ou seja, qual tipo de célula foi afetada. Também influenciam no tratamento adotado a extensão da doença, a idade e as condições clínicas da paciente, bem como se o tumor é inicial ou recorrente.
Fonte: INCA e Agência Brasil
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