Montadoras que interrompem a produção devido à infecção pelo coronavírus e a falta de leitos para internamentos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), estão em São Bernardo do Campo (SP), Taubaté (SP), São Carlos (SP) e São José dos Pinhais (PR). Período de fechamento da produção de automóveis será até o dia 4 de abril de 2021. Funcionários da área administrativa trabalharão em regime de home office e nas indústrias seguirão aqueles que atuam em atividades essenciais de manutenção.
Contaminações pela infecção do coronavírus já superam 11,8 milhões de brasileiros e as vítimas são próximas de 300 mil.
A empresa que tem sede na Alemanha tem aproximadamente 15 mil funcionários, mas vem desde 2020, tentando reduzir esse número por medida de contenção de custos.
A fábrica mais antiga, a primeira construída fora da Alemanha, é de São Bernardo do Campo, inaugurada em 1957. Nesse local foram produzidos o Fusca, Kombi, KarmanGhia, Variant, Brasília, Passat, Gol, Voyage, Parati, Santana, Polo, Novo Polo, Virtus, Saveiro Cross e picape Saveiro.
De janeiro a julho, a VW vendeu 155,7 mil veículos no País. Isso significa participação de 16,8 %, sobre o que faz a líder que vende 162,5 mil, a GM (17,5%). No mesmo período de 2020, a companhia teve 223,5 mil emplacamentos. Número representa queda da ordem de 30%, inferior à média do mercado de automóveis e comerciais leves acima de 37%.
Em 2019, a empresa produziu mais de 479 mil veículos nas três plantas, 10% a mais do que em 2018. O recorde histórico de seis décadas no Brasil, porém, é de 2010. Naquele ano, saíram das linhas de montagem no Brasil, mais de 1 milhão de automóveis e comerciais leves.
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