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Relatório com 13.237 atletas prova que jogos de futebol são seguros


13-03-2021 23:07:50
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“Seguro, controlado, responsável e tem todas as condições de continuar.” É o conceito dado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sobre as competições feminina e masculina, que a entidade organizou em 2020. Palavra é de Walter Feldman, secretário-geral, com base em resultados de 89 mil testes feitos com 13.237 atletas dos segmentos profissional e da base. Documento comprova a eficácia e segurança do protocolo sanitário adotado durante os jogos de 2020.

 


210311 - 00:00 horas

 

 

Numa videoconferência (210310) o relatório foi exibido e a CBF aproveitou para dizer que haverá modificações em 2021. Serão exigidos testes 72 horas antes de cada partida e 72 horas após o retorno da delegação, nas rodadas como visitante se o intervalo para o jogo seguinte exceder 5 dias.

 “Não há evidência de contaminação cruzada em campo”. É o que concluiu a comissão médica especial, exibindo gráficos e comparando a taxa de transmissão comunitária da covid-19 no País e no futebol.

“Nas partidas em que havia três ou mais atletas com PCR positivo, eles foram isolados. Avaliamos nos próximos 14 dias a eventual ocorrência de outros positivos nos atletas que participaram desses jogos. Em 67 interações em que havia pelo menos três jogadores que foram retirados da partida, não houve nenhum caso positivo nos times adversários.” Foi como explicou o epidemiologista Bráulio Couto, doutor em Bioinformática e professor do Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH).

O infectologista Clóvis Arns, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, enfatiza sobre a segurança dos procedimentos, mas alerta que o "entorno" das praças de esporte, é algo preocupante. “Um jogador que jogou 38 partidas na Série A ou na Série B foi submetido 38 vezes ao exame de PCR. E só graças a esse protocolo que nós podemos hoje compartilhar que foi tão seguro realizar a temporada 2020. Agora, nós estamos preocupados também com o entorno, com o que acontece fora do campo, nas viagens, nas concentrações, nas academias dos clubes, para tornar tudo ainda mais seguro aos atletas.”

“Dentro do campo, conseguimos mostrar que é muito seguro ter futebol baseado nesse protocolo. No futebol, está sendo feito algo que nenhuma outra atividade econômica fez, que é a busca ativa dos atletas assintomáticos fazendo PCR no máximo três dias antes das partidas.”

Sem suspensão

Palavras da CBF dão ideia de que há segurança para a continuidade das atividades do futebol. De certa forma contestam atitudes adotadas nos estados do Paraná e Santa Catarina, onde as partidas foram proibidas pelo temor de contágio do coronavírus. Nesses locais oos ambientes hospitalares estão em risco de esgotamento pelo aumento de pacientes. São Paulo também vive esse impasse.

 

 

Fonte: CBF
 

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