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Brasileiros recebem título Kôdansha, 6º Dan do judô mundial

16-12-2020 21:37:17 (628 acessos)
Pelo empenho no aprendizado, técnica, pesquisa e estudos da arte marcial, atletas receberam o maior título do Judô no Brasil, a faixa vermelha e branca, 6º Dan, o Kôdansha. São Sarah Menezes (ouro em Londres 2012), Tiago Camilo (prata em Sydney 2000 e bronze em Pequim 2008), Leandro Guilheiro (bronze em Atenas 2004 e Pequim 2008), Flavio Canto (bronze em Atenas 2004), Carlos Honorato (prata em Sydney 2000) e Tibério Maribondo, presidente da Federação de Judô do Estado do Rio Grande do Norte.

 


Kôdansha é um título de alta graduação criado pelo Instituto Kodokan, onde nasceu a arte marcial por inspiração do mestre Jigoro Kano.

Portadores das homenagens serão presentes no Encontro Nacional de Kôdanshas, sexta-feira (20201218) na CBJ. É uma referência aos medalhistas olímpicos.

Sarah Menezes: 

“Para mim, essa promoção é uma honra. Fico muito feliz e consigo relembrar do meu início no judô com 9 anos de idade, uma carreira brilhante, altos e baixos também e, agora, essa conquista inédita. Só tenho que agradecer, pelos feitos que tive, pela minha carreira e a todos que estiveram comigo”. Palavras da campeã olímpica Sarah Menezes.  

Leandro Guilheiro: 

“É um pouco surpreendente. Nunca imaginei que aconteceria tão rápido assim. E acaba vindo num momento bem oportuno para mim, porque, de certa forma, simboliza muito a minha aposentadoria dos tatames, que é uma coisa que muita gente ainda não tinha entendido o que tinha acontecido, não sabia. E, para mim, representa, simbolicamente, realmente o meu adeus ao judô competitivo. É um momento que eu olho minha carreira, esses 32 anos de dedicação ao judô e que, de certa forma, acaba sendo coroada por essa promoção.” 

Flavio Canto: 

“É um dia super especial. Para mim é uma baita honra receber essa graduação ao lado de pessoas que eu admiro tanto, que sonharam comigo durante tantos anos, lutaram juntos, alguns, como o eu e o Tiago, fomos adversários durante tantos anos das nossas vidas e hoje aqui nesse momento dividindo esse dia especial. Acho que é uma cultura muito positiva pensando em Confederação Brasileira de Judô. Outros países já fazem isso e é uma maneira de reconhecimento, de prestígio de pessoas que dedicaram a vida ao judô e que agora fazem parte de um grupo seleto. Eu sei da responsabilidade que é, tantos kodanshas que passaram também uma vida inteira dedicada ao judô. A gente também se dedicou, mas de uma forma um pouco diferente, mas fazemos parte de uma família só. Pretendo honrar essa faixa todos os dias, especialmente, por todos aqueles que vieram antes de mim.”  

Carlos Honorato: 

“Fico muito agradecido à CBJ, às Federações que aprovaram essa portaria. Isso aqui é a dedicação de uma vida nossa dentro do judô. Não é porque nós, medalhistas olímpicos, passamos a ser Kôdanshas através dessa portaria que a gente não continue estudando, trabalhando pelo judô brasileiro. É mais uma etapa que a gente está crescendo na nossa vida. E, para mim, aqui é resultado de toda minha dedicação ao judô brasileiro.” 

Tiago Camilo: 

“Me sinto muito feliz e honrado com essa graduação. Nós, atletas, tivemos momentos de conquistas durante toda nossa vida, nossa carreira e, de forma muito merecida, estamos felizes, porque é um reconhecimento por toda nossa dedicação ao esporte e por todo o impacto que extrapolam nossas conquistas. É uma marca que ficará para todos os atletas que trilharam esse caminho que nós trilhamos. Eles verão que existe um reconhecimento pós-carreira. A Confederação está dando esse suporte para que eles continuem trilhando esse caminho dentro do esporte. Agradeço à CBJ, ao professor Ney Wilson, a todos os presidentes de Federação que apoiaram essa iniciativa, ao presidente Silvio. De forma merecida os atletas foram condecorados com o 6º grau. Muito obrigado.” 

Tibério Maribondo: 

“São 38 anos vestindo o quimono. 27 anos como faixa-preta. E, sem dúvida, o meu melhor sonho não seria como hoje, da forma como está sendo, estando ao lado dos nossos ídolos do judô, medalhistas olímpicos e receber a mesma graduação que eles, no mesmo dia, na frente da seleção brasileira, do presidente de CBJ, do professor Ney Wilson, de grandes amigos que a gente construiu ao longo dessa caminhada no judô brasileiro. Gostaria de parabenizar a CBJ pela ação de valorização dos atletas olímpicos e agradecer a Comissão Nacional de Graus pela homologação da minha graduação. Vou me esforçar muito para honrar a faixa que agora está na cintura.”

 

 

Fonte: Confederação Brasileira de judô (CBJ)
 

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