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Pesquisa mostra espécies ameaçadas de extinção na flora e fauna


05-11-2020 11:58:03
(1084 acessos)
 
Das 49.168 espécies de plantas e 117.096 espécies de animais catalogadas oficialmente no Brasil, a pesquisa Contas de Ecossistemas fez avaliação de 16.645 e concluiu que pelo menos 3.299 podem ser extintas se não receberem atenção especial. Número que significa 19,8%, representa 4.617 vegetais e 12.262 da fauna; mas Pode estar desatualizado pois levantamento foi desenvolvido em 2014. Significa que os pesquisadores e autoridades precisam urgente realizar estudo para obter dados da atualidade.

 


A pesquisa Contas de Ecossistemas: Espécies ameaçadas de extinção no Brasil 2014, foi anunciada (20201105) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Atualmente, são reconhecidas no País 49.168 espécies de plantas e 117.096 de animais. Desse total, a pesquisa analisou as 4.617 da flora e as 12.262 da fauna, listadas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e pelo Centro Nacional de Conservação da Flora do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, para as quais há informações sobre o estado de conservação. Representam, respectivamente, 11,26% e 10,13% do total de espécies reconhecidas.

Das espécies analisadas, 0,06% estão extintas, 0,01% estão extintas na

natureza, 4,73% estão criticamente em perigo, 9,35% em perigo, 5,74%

são vulneráveis, 3,98% estão quase ameaçadas de extinção, 62,82% são

menos preocupantes e 13,33% foram classificadas como dados insuficientes.

Índices indicam a necessidade de mais pesquisas para avaliação. São consideradas

ameaçadas as espécies nas categorias vulnerável, em perigo e criticamente em perigo.

Ameças na Mata Atlântica

A Mata Atlântica foi o bioma com mais espécies ameaçadas, tanto em números absolutos (1.989) quanto proporcionalmente (25%). Em seguida vêm o Cerrado, com 1.061 espécies ameaçadas, 19,7% do total de espécies do bioma, e a Caatinga (366 espécies ou 18,2%). O Pampa tem194 espécies ameaçadas, o que equivale a 14,5%.

No Pantanal há 88,7% e a Amazônia 84,3% de espécies na categoria menos preocupante e também o menor percentual de espécies consideradas ameaçadas, respectivamente com 3,8% e 4,73%. Em números absolutos, são 54 espécies ameaçadas no Pantanal e 278 na Amazônia.

A pesquisa analisou a fauna e a flora segundo a ocorrência nos biomas Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal, Mar e ilhas oceânicas; e, tipos de ambiente (terrestre, água doce e marinho). Mesma espécie pode ocorrer em diferentes biomas e ambientes. Nesse sentido, 47,7% eram observadas na Mata Atlântica, 35,7% na Amazônia, 32,4% no Cerrado, 12,4% no Mar e ilhas, 12,1% na Caatinga, 8,4% no Pantanal e 8% no Pampa.

Em relação à fauna no ambiente terrestre, as mais ameaçadas se encontram nas ilhas oceânicas, com 30 espécies, ou 38,5% do total de  terrestres no Mar e ilhas. A Mata Atlântica tem um número absoluto maior de animais terrestres ameaçados: 426, mas uma proporção menor: 12,8% do total das terrestres.

Espécies extintas

Ao menos 10 espécies estão extintas: as aves maçarico-esquimó (Numenius borealis),

gritador-do-nordeste (Cichlocolaptes mazarbarnetti), limpa-folha-do-nordeste

(Philydor novaesi), peito-vermelho-grande (Sturnella defilippii), arara-azul-pequena

(Anodorhynchus glaucus), e caburé-de-pernambuco (Glaucidium mooreorum); o anfíbio

perereca-verde-de-fímbria (Phrynomedusa fimbriata); o mamífero rato-de-Noronha

(Noronhomys vespuccii); e os peixes marinhos tubarão-dente-de-agulha

(Carcharhinus isodon), e tubarão-lagarto (Schroederichthys bivius).

Além dessas, uma espécie está extinta na natureza, ou seja, depende de programas

de reprodução em cativeiro: a ave mutum-do-Nordeste (Pauxi mitu), observada na Mata Atlântica.

 

 

Fonte: CENAP-ICMBIO, Agência Brasil
 

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