“O isolamento nos proporcionou a possibilidade de inovarmos – o que já é uma tradição da OSB. Adaptamos nossa programação para o formato digital, pois acreditamos que o cenário ainda não oferece a segurança sanitária necessária para voltarmos à rotina de ensaios e concertos presenciais”. Foi o que disse Ana Flavia Cabral Souza Leite, diretora geral da Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira.
“Sabemos que nada substitui a experiência de estar em uma sala de concerto, mas estamos trabalhando no sentido de oferecer em nossos canais digitais um produto de qualidade e que transmita ao público a emoção presente em todas as nossas apresentações”.
Todos os programas serão gravados pelos músicos individualmente
a partir de suas casas e os concertos serão exibidos nas páginas da
OSB no Facebook e YouTube semanalmente. Amanhã, dia do aniversário,
terá início a “Série OSB 80 Anos”. Serão seis vídeos publicados diariamente até o dia 22 de agosto.
O primeiro terá “Música para fogos de artifício reais”, de Haendel. Nos quatro vídeos seguintes serão homenageadas as famílias de instrumentos da orquestra: a percussão, interpretando Bach e Ernesto Nazareth; as cordas, executando uma obra de Alberto Nepomuceno; Mozart sob os cuidados das Madeiras; e Giovanni Gabrieli ao som dos metais. Encerrando a série, a orquestra se une novamente para interpretar o célebre trecho do quarto movimento da 9ª Sinfonia de Beethoven, a “Ode à Alegria”.
A Série Beethoven, em homenagem aos 250 anos do compositor alemão, contará com cinco concertos virtuais, e o primeiro deles será exibido no dia 25 de setembro. Ao longo do ciclo, será apresentado um panorama com algumas das suas principais obras.
Já a Série Clássica Brasileira também ganhará espaço no novo cenário, com dez concertos. No ciclo serão apresentadas obras de compositores nacionais desde Carlos Gomes e Villa-Lobos até artistas contemporâneos como Rodrigo Cicchelli e João Guilherme Ripper. O primeiro programa ganha as plataformas no dia 1º de outubro, e os concertos vão se revezar com a Série Beethoven até o final do ano.
Responsável por revelar talentos como Nelson Freire,
Arnaldo Cohen e Antônio Menezes, a OSB promoveu
a popularização da música de concerto com projetos
relevantes como os Concertos da Juventude e o Aquarius.
Fonte: OSB e Agência Brasil
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