Em 81 países 550 mil armas
Dados de cidades de 81 países do estudo revelam que cerca de 550 mil armas de fogo foram apreendidas em 2016 e 2017, sendo as pistolas as mais traficadas.
Isso pode ser explicado pelo alto número de respostas recebidas das Américas, onde as pistolas representam, em média, mais da metade de todas as apreensões.
Enquanto isso, na África e na Ásia, com 38% e 37%, respectivamente, as espingardas eram as armas de fogo mais apreendidas e, na Oceania, os rifles, com 71%.
Ao mesmo tempo, a Europa parece ser a mais heterogênea em termos de apreensões, com pistolas representando 35%, rifles 27% e espingardas 22%.
Nop Brasil ocorreram 41.635 homicídios em 2019. Esse número representa uma queda de 19,2% sobre registros de 2018.
Os países com níveis mais altos de mortes e homicídios violentos, principalmente na África, na América Latina e no Caribe, tendem a apreender uma porcentagem maior de armas de fogo relacionadas a crimes violentos. Na Europa o tráfico de drogas é o mais expressivo entre as outras formas de crime relacionadas a armas ilícitas.
Facilitador de violência
UNODC está alertando no Estudo Global sobre Tráfico de Armas de Fogo 2020 (com dados um pouco desatualizado porque se refere a 2017) que o tráfico de armas de fogo representa uma “grave ameaça” à vida humana e à segurança internacional.
Relatório se concentra no sério problema e “muitas vezes oculto” do tráfico de armas de fogo que serve como “um facilitador e multiplicador de violência e crime em todas as partes do mundo”, disse Ghada Waly, diretora-executiva do Escritório.
Pistolas são o tipo de arma de fogo mais apreendido em todo mundo, representando 39% do total.
E quase todos os fluxos de tráfico de armas entre regiões, podem ser rastreados até pontos na América do Norte, Europa e Ásia Ocidental.
Como frequentemente as armas de fogo estão envolvidas em violência, particularmente homicídios, também são uma grande preocupação de segurança.
Documento é uma fonte vital para a aplicação da lei e para ajudar os formuladores de políticas a reduzir os danos e a perda de vidas, decorrentes do fluxo ilegal de armas.
“Ao esclarecer os desafios e as rotas de origem e tráfico de armas de fogo, o estudo pode apoiar os governos no fortalecimento das respostas da aplicação da lei e da justiça criminal. Serve para detectar e interromper fluxos ilícitos, desmantelar as organizações e redes criminosas responsáveis e levar os autores à Justiça”, afirmou Waly.
O tráfico de armas de fogo continua sendo um fenômeno amplamente invisível, que só surge quando as armas traficadas são usadas para cometer outros crimes, de acordo com o estudo. Em média, dois terços das armas de fogo apreendidas foram descobertas por motivos de posse ilegal.
Mas informações adicionais relacionadas às apreensões e resultados de rastreamento sugerem que uma parte considerável dessas armas de fogo pode ter sido ilegalmente traficada, antes de ser confiscada.
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