Há expectativa de que investidores estrangeiros tem disposição para aproveitar o acervo da Empresa Brasileira de Aviação. Desde a indústria de aeronáutica europeia há previsões otimistas. Também há perspectivas do surgimento de interessados entre os industriais do Japão e inclusiv da China. Mas tudo isso é ainda suposição e muito cedo para falar.
20200425 - 19:14 horas
EMBRAER vai acionar a Boeing por danos do cancelamento de parceria
EMBRAER anunciou que vai "buscar as medidas cabíveis" contra a BOEING visando reparo "pelos danos sofridos como resultado do cancelamento indevido e da violação do MTA". Empresa americana informou (20200425) que desistiu da parceria com a brasileira, anunciada em 2018. Acordo previa a formação de uma joint venture com 80% de participação da Boeing e 20% da Embraer, agora acusada de não cumprir algumas obrigações contratuais previstas, para terminar o negócio.
A Empresa Brasileira de Aviação disse que a Boeing rescindiu indevidamente o contrato de parceria. Divulgou uma nota onde acusa a Boeing de ter fabricado "falsas alegações" para evitar cumprir o fechamento da transação e pagar à Embraer o preço de compra de US$ 4,2 bilhões.
"A empresa acredita que a Boeing adotou um padrão sistemático de atraso e violações repetidas ao MTA [Acordo Global da Operação, na sigla em inglês], devido à falta de vontade em concluir a transação, sua condição financeira, ao 737 MAX e outros problemas comerciais e de reputação". Isto é parte da nota.
Informou ainda a companhia brasileira que não descumpriu as obrigações contratuais, motivo alegado pela Boeing para rescindir, e que buscará as medidas cabíveis contra a fabricante americana, "pelos danos sofridos como resultado do cancelamento indevido e da violação do MTA".
Dia 24 de abril de 2020 era a data limite para realizar
a rescisão. Pelo acordo de parceria, a nova empresa
seria composta pelo negócio de aviação comercial da
Embraer e também para desenvolver novos mercados
para o avião cargueiro KC-390, rebatizado de C-390 Millenium.
“Há vários meses temos mantido negociações produtivas a respeito de condições do contrato que não foram atendidas; mas em última instância, essas negociações não foram bem-sucedidas. Objetivo de todos nós era resolver as pendências até a data de rescisão inicial, o que não aconteceu”, São palavras do presidente da Boeing para a parceria com a Embraer, Marc Allen, em comunicado ao mercado.
Fonte: EMBRAER, BOEING e Agência Brasil
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