Linguagem: EnglishFrenchGermanItalianPortugueseRussianSpanish

Bolsonaro está confiante que EMBRAER fará nova parceria


27-04-2020 12:00:16
(1022 acessos)
 
Para o presidente da República, Jair Bolsonaro, a EMBRAER vai encontrar nova parceria em pouco tempo. Tem confiança na qualidade do desenvolvimento aeronáutico alcançado pela companhia brasileira de aviação, uma das maiores do mundo. Palavra do Governo surge ainda no momento em que repercute a desistência do acordo com a BOEING dos EUA, anunciado há pouco (20200424). Negócio previa a formação de uma joint venture com 80% de participação da americana e 20% da brasileira.

 


Há expectativa de que investidores estrangeiros tem disposição para aproveitar o acervo da Empresa Brasileira de Aviação. Desde a indústria de aeronáutica europeia há previsões otimistas. Também há perspectivas do surgimento de interessados entre os industriais do Japão e inclusiv da China. Mas tudo isso é ainda suposição e muito cedo para falar.

 

20200425 - 19:14 horas

EMBRAER vai acionar a Boeing por danos do cancelamento de parceria

EMBRAER anunciou que vai "buscar as medidas cabíveis" contra a BOEING visando reparo "pelos danos sofridos como resultado do cancelamento indevido e da violação do MTA". Empresa americana informou (20200425) que desistiu da parceria com a brasileira, anunciada em 2018. Acordo previa a formação de uma joint venture com 80% de participação da Boeing e 20% da Embraer, agora acusada de não cumprir algumas obrigações contratuais previstas, para terminar o negócio.

 

A Empresa Brasileira de Aviação disse que a Boeing rescindiu indevidamente o contrato de parceria. Divulgou uma nota onde acusa a Boeing de ter fabricado "falsas alegações" para evitar cumprir o fechamento da transação e pagar à Embraer o preço de compra de US$ 4,2 bilhões.

"A empresa acredita que a Boeing adotou um padrão sistemático de atraso e violações repetidas ao MTA [Acordo Global da Operação, na sigla em inglês], devido à falta de vontade em concluir a transação, sua condição financeira, ao 737 MAX e outros problemas comerciais e de reputação". Isto é parte da nota.

Informou ainda a companhia brasileira que não descumpriu as obrigações contratuais, motivo alegado pela Boeing para rescindir, e que buscará as medidas cabíveis contra a fabricante americana, "pelos danos sofridos como resultado do cancelamento indevido e da violação do MTA".

Dia 24 de abril de 2020 era a data limite para realizar

a rescisão. Pelo acordo de parceria, a nova empresa

seria composta pelo negócio de aviação comercial da

Embraer e também para desenvolver novos mercados

para o avião cargueiro KC-390, rebatizado de C-390 Millenium.

“Há vários meses temos mantido negociações produtivas a respeito de condições do contrato que não foram atendidas; mas em última instância, essas negociações não foram bem-sucedidas. Objetivo de todos nós era resolver as pendências até a data de rescisão inicial, o que não aconteceu”, São palavras do presidente da Boeing para a parceria com a Embraer, Marc Allen, em comunicado ao mercado.

 

 

Fonte: EMBRAER, BOEING e Agência Brasil
 

 Não há Comentários para esta notícia

 

Aviso: Todo e qualquer comentário publicado na Internet através do Noticiario, não reflete a opinião deste Portal.

Deixe um comentário

PLJrm