20200406 - 21:22:09 horas
Há no Brasil e nas Américas um compromisso das entidades de saúde que prevê a compra emergencial de medicamentos e a elaboração de ações técnicas e estratégicas. Todos entendem que a sífilis congênita tem cura mas enfrenta desafios não só de políticas públicas. Durante algum tempo faltou até penicilina no mercado mundial.
Objetivos da Agenda de Ações Estratégicas
para Redução da Sífilis Congênita no Brasil,
coordenada pelo Ministério da Saúde, são:
1. Captar precocemente a gestante na Atenção Básica para realizar o pré-natal;
2. Fortalecer o pré-natal do parceiro;
3. Ampliar a cobertura de diagnóstico (por meio de teste rápido) e tratamento oportuno e das gestantes e parcerias sexuais, principalmente no pré-natal, nas maternidades e em situações de aborto;
4. Incentivar os profissionais de saúde, em especial a equipe de enfermagem, para administração de penicilina benzatina, considerando que esse medicamento é o único seguro e eficaz na prevenção da sífilis congênita, conforme as evidências científicas;
5. Desenvolver ações de educação permanente em saúde para qualificar gestores e profissionais sobre o tema;
6. Fortalecer ações de comunicação em saúde para dar visibilidade ao tema, com ênfase em gestores, profissionais e comunidade, especialmente gestantes e parcerias sexuais;
7. Qualificar informações epidemiológicas, notificação e investigação, com seguimento clínico-laboratorial e fechamento dos casos de sífilis em gestantes e sífilis congênita;
8. Fortalecer ações conjuntas de gestores nos três níveis – federal, estadual e municipal -, profissionais de saúde, comunidade e demais atores para prevenção da doença;
9. Ampliar a criação e a implementação dos Comitês de Investigação de Transmissão Vertical de HIV e Sífilis nos estados, municípios ou regiões de saúde;
10. Implementar o processo de validação para certificação da eliminação da transmissão vertical de HIV e/ou sífilis nos municípios do país.
Mas o pior quadro da doença
afeta pessoas adultas
aquelas que não se cuidam
Usar preservativos é o melhor meio de evitar que se multipliquem a sífilis e outras doenças sexualmente transmissíveios (DSTs). Porque os brasileiros desrespeitaram este conceito, basta ver um relatório do Ministério da Saúde. Entre 2010 e 2018, aumentaram 4.157% os casos de sífilis pelo País.
Jovens são as principais vítimas porque abandonaram o saudável uso da camisinha e outros meios de prevenção. Foram 246 mil no total as pessoas doentes. Ainda não há no sistema pública, os dados de 2019.
Mal não é só brasileiro, pois há notícia de que "diariamente" ocorrem 1 milhão de novas infecções por sífilis em todo mundo. Segundo os médicos especializados (urologistas) as DSTs multiplicam 18 vezes as chances da vítima contrair o vírus HIV, para o qual a ciência ainda não descobriu a cura.
Treponema pallidum, este é o nome da bact´ria causadopra da sífilis. Contrário da AIDs, essa doença tem cura. Mas pode ser evitada com campanhas Permanentes de prevenção. Além da transmissão pelo contato sexual que pode ser evitada pelo uso de preservativos, a sífilis pode infectar a pessoa por transfusão de sangue (sífilis adquirida) e passar da mãe para o bebê durante a gestação (sífilis congênita).
Penidcilina benzatina é op remédio usado para curar a sífilis. Pacieente pode procurar socorro no Sistema Único de Saúde (SUS). Se a doença não for combatida, pode dcomprometer o sistema nervoso central e provocar demência; causar deficiência auditiva, ocular, ósseas e cardíacas.
Não espere que isso aconteça. Procure um serviço do SUS para fazer um teste gratuito que demora apenas meia hora para ser concluído. Isto é válido para qualquer doença sexualmente transmissível.
Não há Comentários para esta notícia
Aviso: Todo e qualquer comentário publicado na Internet através do Noticiario, não reflete a opinião deste Portal.