Em consequência da oficialização do coronavírus pelo Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo, será monitorado todo núcleo familiar do paciente cujo nome não foi declinado. O infectado reuniu-se com mais de 30 pessoas. Recomendação é que "todo contato próximo" deve relatar à unidade de saúde, assim que apresentar algum sinal e sintoma de contágio.
Recomendação é evitar transporte público e usar veículo próprio. Profissionais de saúde dispõem de todo aparato para cuidar dos casos. Todos os estados brasileiros fizeram o plano de contingência, cujas informações estão em www.saude.gov.br.
Quem se encontrava no voo Paris-São Paulo,, dia 21 de fevereiro,
deve se observar. Informação do Ministro é de que
não há como limitar o trânsito das pessoas. Regra é se tem sintoma,
não viaje. Se sentiu, fale às autoridades de modo urgente. Se vem de
onde houve o contágio, sentindo febre, tosse, vá à unidade de saúde
mais próxima e fale. Pelo mundo não há como barrar os viajantes.
Por enquanto medida é muita cautela. Mas o Governo vai orientar
os passageiros. Não há quarentena no avião, por não ser eficaz. Se dentro
do voo, há contaminado ou com sintomas, as duas fileiras da frente devem
ser reservadas e ali isoladas. Com a urgência possível deve ser
comunicada a autoridade de saúde onde a pessoa vai desembarcar.
Infectado viajou de Roma para Paris (França) e depois São Paulo. Durante 11 dias ficou na Lombardia (Itália) entre os dias 9 e 20 de fevereiro. Ao chegar, dia 21, foi inspecionado e detectado o vírus. Equipe do Hospital Albert Einstein procedeu os primeiros exames e em 48 horas foi mostrado o resultado positivo na contraprova do Instituto Adolfo Lutz.
De acordo com Wanderson de Oliveira, coordenador da Vigilância em Saúde, o Brasil tem 59 descartados e 20 casos em análise. Maior número está em São Paulo: 11. Média de idade dos infectados é de 42 anos e o paciente mais velho tem 68 anos.
Brasil tem conseguido decidir sobre contraprova para coronavírus, Covid-19, em média 2 dias. Quando é mais complexo leva 7 dias. Mas a auroridade garante que a estrutura colocada à disposição, está bem preparada para enfrentar qualquer desafio nos 27 estados.
Procedimentos mostram que todo sistema de saúde está na fase de contenção para evitar contágio e depois mitigação para evitar agravamento e mortes.
Prevenção contra o coronavírus, Covid-19 é lavar as mãos com
frequência. Não dispondo de água, usar alcool em gel; não
compartilhamento de talheres. Para esse vírus ainda não há
prevenção através de imunização. Mas é preciso ficar atento
às vacinas para outras doenças, como sarampo, influenza.
Em 2020, as vacinas de influenza, serão diferentes.
Detalhe dado pelo secretário de vigilância em saúde, Wanderson de Oliveira, é que o vírus anterior a esse corona, teve origem detectada em animais. Entre as referências estão os morcegos, comuns nos telhados de residências chinesas. Coincidência que nas redes sociais, algumas horas antes, surgiu a indicação de que o coronavírus teria surgido desses morcegos dos quais há fartura em habitações e florestas da imensa China.
A partir do caso brasileiro, os pesquisadores e analistas irão avaliar como o coronavírus-Covid 19, vai se comportar num clima adverso daquele onde surgiu, marcado pelo tempo frio.
No caso do vírus influenza, o tamiflu, o ozertamevir, não responde ao
coronavírus. Não há nenhum remédio utilizado contra. Os medicamentos usados
para coronavírus são os de "suporte" destinados à produção de anticorpors para combater o vírus.
Quanto à vacinação é possível, mas dão suporte para combater infecção
que não seja do coronavírus. Esta ação auxilia com a formação de anticorpos
e se evita muito a cocirculação. É o caso da vacina de sarampo. Se não
tem vacina específica entra num quadro de agravamento perigoso.
João Gabardo dos Reis, secretário executivo do Ministério da Saúde, orienta que
não adianta procurar a rede privada de vacinação para combater o vírus para
afetações de inverno. Vacinas contra influenza, por exemplo, serão distribuídas
na hora oportuna. Se alguém tem vacina e oferece, é do ano passado.
"Ainda não temos todas as respostas sobre coronavírus num ambiente tropical. O Brasil poderá em pouco tempo, dar esclarecimentos que irão ajudar no tratamento para coronavírus." Ministro da Saúde Henrique Mandetta.
"Há muita insegurança entre brasileiros com viagem marcada para Europa. Empresários ou turistas, na hora da decisão vale a regra do bom senso. Se não é necessário, é melhor adiar. Mas como o vírus se dissemina e poderá ser pandemia, vamos colocar os países em atenção. É preciso ver como se comporta o contágio. Não temos respostas para 100% às perguntas. Vale a regra do bom senso."
Hoje (20200226) a Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que não recomenda restringir viagens a turismo ou negócios, mas refere-se a esse "bom senso" que fala o Ministro.
Um desafio sério é que não há
como saber se a pessoa está
infectada, porque o contágio
é assintomático. Assim foi o
caso da primeira mulher na China
que transmitiu para várias pessoas.
Governo brasileiro está se preparando para enfrentar a demanda de insumos, como por exemplo máscaras. Licitação já foi executada e se espera pela entrega no prazo máximo de 7 dias. É a partir daí que os estados brasilediros serão atendidos. Mas observa o Ministro da Saúde que todos os 195 países do mundo estão providenciando compra dos mesmos produtos. Decisões são tomadas pelo Comitê de Operações de Emergência.
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