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Coronavírus ataca vias respiratórias pelo canal lacrimal


03-02-2020 21:26:10
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Coronavírus pode atacar as vias respiratórias pelo canal lacrimal. Basta colocar as mãos em uma superfície contaminada e depois tocar os olhos ou nariz. Este é um alerta do oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier, de Campinas (São Paulo). Tosse, espirro, febre e coriza, que caracterizam a infecção já presente em 23 países, são agravados quando o paciente se utiliza de colírios sem recomendação médica. Outra consequência da automedicação é a infecção respiratória agravada

 


Vírus ataca as vias respiratórias pelo canal lacrimal. Carnaval aumenta o risco

O número de infeções respiratórias por coranavírus não para de crescer.  Já atinge mais de 17 mil casos na China e se espalha em 23 países, incluindo o Brasil. O oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier alerta que o vírus pode atacar as vias respiratórias pelo canal lacrimal. Basta colocar as mãos em uma superfície contaminada e depois tocar os olhos ou nariz.  Isso porque, a superfície ocular está conectada ao nariz pelo canal lacrimal. “É isso que explica porque temos sensação de areia, vermelhidão e lacrimejamento quando somos atingidos por rinite, gripe ou resfriado”, afirma.

Por isso, nunca foi tão perigoso usar colírio sem prescrição, principalmente se o desconforto ocular vier acompanhado de tosse, espirro, coriza e febre que caracterizam a infecção por coronavírus, adverte. O pior é que pelo menos 4 em cada 10 brasileiros já chegam aos consultórios usando colírio por conta própria quando sentem algum desconforto nos olhos. “Se a irritação ocular estiver relacionada a uma contaminação por coronavírus a falta de atendimento médico facilita o desenvolvimento de uma infecção respiratória grave. Já nos olhos, o uso indiscriminado de colírios pode agravar doenças oculares e provocar catarata ou glaucoma quando a fórmula contém corticoide”, destaca.  Os vasoconstritores conhecidos como adstringentes também não podem ser vistos como uma aguinha inócua. Isso porque, explica,  podem elevar a pressão arterial se o ducto lacrimal não for ocluído durante a aplicação.

Queiroz Neto alerta que o coronavírus também pode ser contraído pelo ar, espirro, tosse e contato físico com pessoas contaminadas. Os grupos de maior risco são as crianças que estão com o sistema imunológico em desenvolvimento, idosos por serem naturalmente mais frágeis, diabéticos e pessoas com alguma doença pré-existente no sistema

respiratório ou coração. 

Para dificultar uma epidemia global, a OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda o uso de máscaras ajustadas sobre o nariz e  boca, além de EPI (óculos de proteção) por profissionais de saúde, parentes que têm contato com um familiar que contraiu o vírus e pelas pessoas contaminadas. 

Queiroz Neto afirma que os óculos comuns não evitam o contágio por serem abertos nas laterais. O contágio por coranavírus é semelhante ao da conjuntivite que exige afastamento da escola ou trabalho, mas pode trazer consequências mais graves pondera.

Principais medidas sugeridas pelo oftalmologista para prevenir infecção por coronavírus são:

- Lavar as mãos com frequência.

- Evitar levar as mãos aos olhos e boca.

- Evitar aglomerações em locais fechados que facilitam a proliferação de vírus.

- Não compartilhar óculos, maquiagem, colírio, descongestionante nasal. talheres, toalhas e fronhas.

- Manter os locais arejados

- Tampar a boca com lenço descartável para tossir ou espirrar.

- Beber bastante água.

 

 

Fonte: Instituto Penido Burnier, SP - Eutrópia Turazzi
 

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