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Brasil está atrasado nas políticas para idosos e penaliza os pobres


28-10-2019 10:59:09
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Falta muito para que os idosos sejam bem tratados no Brasil. Conclusão é de especialistas que participaram de Seminário Internacional sobre Sistemas de Cuidados para Pessoas Idosas. Cuidados é o nde h[á maior carência em todo o País, principalmente nas regiões norte e nordeste. Esse atraso penaliza principalmente os idosos com pouca escolaridade e de baixa renda. É uma situação muito parecida com a de países vizinhos.

 


Representantes da sociedade civil reivindicaram políticas públicas intersetoriais e continuadas, diante de dados que mostram que quase um quarto dos idosos brasileiros precisam de auxílio para atividades básicas.

A geriatra Karla Giacomin, da Universidade Federal de Minas Gerais, salientou que essas políticas públicas devem durar a vida inteira. "Um cuidado pré-natal adequado, uma infância com qualidade, uma adolescência com oportunidades, condições de trabalho salubres, para que eu possa envelhecer bem, porque a gente não pula etapas."

Representantes do Uruguai mostraram os primeiros passos da implementação de uma lei de 2015 que criou o Sistema Integrado de Cuidados do País. Entre as novidades da norma, subsídios para a contratação de cuidadores e um serviço de Teleassistência a domicílio para idosos mais independentes.

Carlos Mussi, representante da Comissão Econômica para a América Latina

e o Caribe (CEPAL), lembrou que mesmo reformas estruturais não dão conta

de resolver questões como as desigualdades sociais do continente. "Os nossos

sistemas de seguridade social não são transformadores em termos de pobreza e desigualdade".

Cuidadores sem estímulos


Parlamentares reclamaram de vetos presidenciais a leis que regulamentavam a profissão de cuidador e que criavam o Cadastro Nacional da Pessoa Idosa. Também destacaram proposta de emenda à Constituição da deputada Flavia Morais (PDT-GO) que inclui os cuidados entre os pilares da Seguridade Social (PEC 348/17).

A deputada Leandre (PV-PR), autora da proposta que criou a Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, ressaltou a urgência das políticas públicas. “Viver mais anos é muito importante, mas principalmente se as pessoas tiverem autonomia, continuarem ativas e participando da vida social. Para isso, são necessárias políticas públicas.”

 

 

Fonte: Agência Câmara - Cláudio Ferreira
 

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