Presidente Jair Bolsonaro considerou que as taxas cobradas são inconvenientes e vão contra a pretendida política de expansão do turismo no País. O governo do Estado de Pernambuco está cobrando R$ 73 por dia e o governo Federal mais R$ 106. Outro fator negativo é que o turista estrangeiro paga R$ 212 para desfrutar dessa beleza natural. Essa taxa é para entrar nas praias do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, uma unidade de conservação federal. A concessionária administra o parque desde 2012, e o contrato com a União para a prestação do serviço, vai até 2027.
190715 20:58 horas
Brasil quer reduzir taxas em Fernando de Noronha, para atrair turistas
Reduzir as tarifas atualmente cobradas para frequentar o Arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco, é o que o Brasil está fazendo a pedido do próprio presidente da República, Jair Bolsonaro. onsiderou que as taxas cobradas são inconvenientes e vão contra a pretendida política de expansão do turismo no País. O governo do Estado cobra R$ 73 por dia e o governo Federal mais R$ 106. Outro fator negativo é que o turista estrangeiro pagar R$ 212 para desfrutar dessa beleza natural.
Palácio do Planalto informou hoje (190716) que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, vai ao Arquipélago de Fernando de Noronha na próxima quinta-feira (190718), para vistoriar os serviços prestados pela concessionária EcoNoronha, empresa que administra as visitas ao parque marinho. Salles será acompanhado pelo presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Gilson Machado.
De acordo com o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, o contrato em vigor será respeitado, mas a ideia é tentar buscar, de forma consensual, a redução de tarifas de visitação cobradas dos turistas que frequentam o atrativo. "O que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, acompanhado do presidente da Embratur, há de realizar, na próxima quinta-feira, junto com dirigentes daquele órgão que cuida de Fernando de Noronha, é buscar pontos, de forma consensual. Assim a tarifa que é de responsabilidade do governo federal, possa ser rebaixada a ponto de facilitar o acesso aos turistas. Sem ofender, naturalmente, os aspectos de proteção ambiental, que são tão importantes ao governo do Presidente", afirmou Rêgo Barros, em entrevista coletiva.
De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, que administra os parques nacionais, cerca de 70% do valor arrecadado pela concessionária são aplicados em melhorias na unidade, como limpeza, manutenção e construção de trilhas e estrutura de acesso e proteção ambiental. O parque abriga espécies ameaçadas de extinção e é Patrimônio Mundial da Humanidade declarado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
No último fim de semana, o presidente Jair Bolsonaro criticou o valor das taxas cobradas em Fernando de Noronha, que classificou de "roubo".
Fonte: Agência Brasil
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