Disse que a palavra escrita consegue abrir caminho “para o respeito e a compreensão mútua entre as pessoas, independentemente das fronteiras e das diferenças. Nesta época turbulenta, os livros representam a diversidade da genialidade humana, dão forma à riqueza de nossas experiências, transmitem a busca pelo significado e pela expressão que todos nós compartilhamos e que fazem avançar as sociedades”.
Audrey defendeu os livros como meios para valorizar idiomas e culturas. “Cada publicação é criada em uma língua distinta e é dedicada a um público de leitores daquela língua. Assim, cada livro é escrito, produzido, trocado, utilizado e apreciado em um dado contexto linguístico e cultural. Os livros ajudam a unir a humanidade em uma só família, compartilhando um passado, uma história e um patrimônio, a fim de construir um destino comum, onde todas as vozes são ouvidas em um grande coro de aspiração humana.”
Afirmou a dirigente da UNESCO que o papel central da palavra escrita na conservação da riqueza linguística é tema fundamental para os países da ONU em 2019, Ano Internacional das Línguas Indígenas. O período, lembrou Audrey, “é liderado pela UNESCO para reafirmar o compromisso da comunidade internacional em apoiar os povos indígenas na preservação de suas culturas, conhecimento e direitos”.
“Este dia oferece uma oportunidade para refletirmos juntos sobre as formas para melhor disseminar a cultura da palavra escrita e permitir seu acesso a todos os indivíduos, homens, mulheres e crianças”.
Nos Emirados Árabes Unidos, a cidade de Sharjah, passa a ser reconhecida como Capital Mundial do Livro de 2019 a partir da terça-feira, dia 19 de abril. O título reconhece o programa do município Leia, você está em Sharjah, que visa alcançar grupos marginalizados ao oferecer propostas criativas para encorajar a participação das populações migrantes e favorecer a inclusão social e o respeito.
“Nós nos unimos a Sharjah, a nossos parceiros, à Associação Internacional de Editores, à Federação Internacional de Livrarias e à Federação Internacional de Associações de Bibliotecários e Bibliotecas, bem como a toda a comunidade internacional, para celebrar os livros, considerando-os como a representação da criatividade e do desejo de compartilhar ideias e conhecimento, de modo a inspirar a compreensão, o diálogo e a tolerância”, completou Audrey.
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