Isso preocupa o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS), que faz um apelo para que todos conheçam o teste sorológico. A informação sobre ter ou não o vírus pode salvar vidas, além de proteger famílias e parceiros de quem é soropositivo.
“Este ano marca o 30º aniversário do primeiro Dia Mundial contra a AIDS. Trinta anos de ativismo e solidariedade sob a bandeira do Dia Mundial contra a AIDS. Trinta anos de campanha pelo acesso universal a serviços capazes de salvar vidas, tratar e prevenir o HIV”, afirmou Michel Sidibé, diretor-executivo da agência da ONU. “Mas depois de 30 anos, a AIDS ainda não acabou. Temos um longo caminho a percorrer”, alertou o dirigente.
Na avaliação do chefe de UNAIDS, “se as pessoas que vivem com HIV não conhecem sua carga viral, elas não terão certeza de que o tratamento é eficaz, protegendo sua saúde e interrompendo a transmissão do HIV”.
Sidibé explicou que quem desconhece o próprio estado sorológico não consegue iniciar o tratamento antirretroviral, em caso de infecção pelo HIV. Em contrapartida, os indivíduos que não vivem com HIV, mas também não têm acesso à testagem, deixam de obter o conhecimento e as competências de que precisam para se manter soronegativos.
O chefe do programa das Nações Unidas disse ainda que a AIDS é “uma doença potencialmente letal, mas tratável. Se as pessoas não conhecem seu estado sorológico, elas não podem se proteger, proteger suas famílias, seus parceiros”, acrescentou Sidibé.
O UNAIDS também chama atenção para a necessidade de tornar universal o acesso ao exame de carga viral. Esse teste é usado por pessoas HIV-positivas para monitorar a presença do vírus no organismo. A técnica permite identificar se o agente patogênico está sendo suprimido pelos medicamentos antirretrovirais.
“Viva a vida positivamente. Conheça seu estado
sorológico para o HIV”, concluiu o dirigente.
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