Participou de shows com Suicidal Tendencies, Biohazard, Sepultura, Guns`n`Roses, Twisted Sister entre outros.
Em meio a tempestades criativas, e, para satisfazer os mais impressionados e supersticiosos, criou um ente antagônico que chama de “Marrilo”.
Nome artístico e também título dado ao primeiro disco do gênero, surgiu nas andanças musicais pelo País. Trata-se de uma gíria externada por alguém. É o cara que tem pegada forte, bom partido e pai de família. “Gostei do nome agora ele é meu!!!”
Afeito à garra do rock’n roll, o músico vinha desde criança, prestando a melhor atenção ao som dos violeiros históricos como Tião Carreiro, Goiano, Bambico e Almir Sater.
“Tião Carreiro foi meu mentor na viola, me ajudou muito com suas músicas, tanto na parte musical, como em minha vida com suas letras, deixando ainda mais forte e evidente a educação que tive de meus pais. Eles sempre tinham razão em seus conselhos, os verdadeiros valores da família e o papel de um homem nela”
Parece que estava no sangue o fervor pela viola, um instrumento que considera tão enfático quanto a guitarra e o rock’n roll. “A viola é um instrumento líder como o acordeon e, um pouco mais refinada que a guitarra”.
Tal como aquele famoso blues man que encontrou o som numa encruzilhada, Marrilo teve uma apresentação inédita à viola. Um amigo pegou o violão muito velho, abandonado, e o adaptou com tarraxas apropriadas. “Não era viola; era um robô”.
Fiquei encantado com aquele instrumento e o confisquei alguns dias, emprestado. Como um milagre, me veio à mente a música “Brincando de criança”. Esse primeiro “filho” teve dedicada atenção, foi cuidado, arranjado e orquestrado. É uma das peças instrumentais do CD que está no mercado.
Apegado a ideias impossíveis, com a filosofia de perseguir o próprio mundo com “força e fé”, começou a compor. “Mas você é do rock’n roll, cara?!” Era a indagação frequente, como que descrendo no projeto que o músico enfrenta como alimento da alma. Um desses desafiadores do que existe, Marrilo não quis saber de negativismo para o projeto autoral que iniciara.
“Cada um vive o seu mundo. Temos que perseguir o nosso”. Já com as violas modernas e diferentes afinações agregado a poderosos violões sendo um deles deixado pelo pai Jerônimo S. Vaz, turbinou letras e músicas.
São músicas que falam da própria história de vida, assim como está em “Estrela guia” (veja a letra) que levou duros 12 meses para terminar. Há romances proibidos, guerras de família, conflitos sanguinolentos e, o principal ingrediente da vida, o amor.
Moderno e intrigante, o autor denuncia o machismo e mostra a filosofia das coisas. Considera que “Viola e rock’n roll, fluem a mesma energia de ritmo forte e orgânico. Sou isso! Agrego ambas. Meu universo está nessa fusão”. Foca no que chama de “Universo Marrilo” praticando os estilos sem esquecer de onde veio.
E em “Viola satânica” (veja a letra) não há nada de pacto com o diabo, como a conhecida história musical. Tema comum nas criações de violeiros, também invoca um acordo com o mal, sequioso de vingança. Mas o bom coração fez o personagem arrepender-se. E o que salvou foi o amor da mulher que era verdadeiro e puro. E a partir daquele momento virou “Viola divina”.
Pode acreditar; é uma história bem comovente, arranjada para viola, violão e banda, também vertida para outros idiomas.
O primeiro CD pode ser encontrado nos seguintes endereços:
Site:www.marrilo.com.br
e-mail: marrilovioleiro@gmail.com
Facebook: https://www.facebook.com/MarriloVioleiro
Instagram:@marrilovioleiro
Veja matéria especial sobre o músico, no jornalístico da WEB:
Estrela Guia
Autor: Thomas Jefferson
Vento derruba as porteiras
E varre a imensidão
Levantando a poeira
Em tempos de escuridão
Não é só briga de raças
Por terras ou religião
È mistura de sangue
Proibida por anciões
Inocente era o desejo
Criado por dois corações
Confrontos entre famílias
E o final
Com sangue nas mãos
Separados por intrigas
E a força da imposição
O amor não tem fronteiras
Quando toca seu coração
E o vento que soprou se vai
Um passado que ficou pra trás
Pra esqueceeee eeee eeeer
Vou te encontrar
Vou te seguir
O brilho dos seus olhos
São como estrelas pra mim
Vou te encontrar
Preste atenção
As lágrimas saem dos olhos
E as palavras do coração
Do meu Coração
Autor : Thomas Jefferson
Certo dia um índio veio
Chegou e sentou ao meu lado
Me falando de histórias
Dos violeiro afamado
Se pega uma velha estrada sentido rio abaixo
Em noite de lua cheia se acha o caminho fácil
E no pé da figueira
Um cabocro encapuzado
Sujeito muito falante não se fez de arrogado
Se quer da viola ser rei nós vamos fazer um trato
Cascavé de baixo da cama enrodia coral nos braço
Nada disto é preciso só faça a coisa por passo
Chegue na multidão e deste jeito lhe peça
Cantem junto comigo que é pra alegrar a festa
Viooooolaaaaa satânica
2x
Viooooolaaaaa satânica
Dando certo o feitiço do chão chegou a nobreza
O baú se encheu de ouro e na viola destreza
A fama se espaiou pelos quatro cantos da praça
Mas seu velho pai lhe falou não existe nada de graça
Passaram-se alguns anos, alegria virou tristeza
O dia já virou noite, chegou a sua sentença
Sua alma eu vim buscar, vamos para as profundezas
Mas um raio de esperança, iluminou a escuridão
Um beijo de amor sincero, com verdade de coração
Me libertou do tinhoso, prendendo as suas mãos
Agora cantem comigo, esta nova canção
Viooooolaaaaa DIVINA
2x
Viooooolaaaaa DIVINA
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