170315 - 20:30:20 horas
Doença renal crônica é a forma que mais desafia os sistemas de saúde.
São mais vulneráveis as pessoas com pressão alta (hipertensão arterial),
os diabéticos, obesos, idosos e aqueles em cuja família já houve alguém
com a doença instalada. O estágio mais grave da doença renal é quando
torna-se necessário tratamentos mais complexos, como a hemodiálise.
Carmen Tzanno, presidente da Associação Brasileira de Nefrologia, considera que um ato preventivo mais eficaz é procurar um posto de saúde para a realização de exames, ao primeiro sinal de que pode haver complicação renal. "Os exames são muito simples e se faz com amostra de urina para detectar presença de sangue, de proteína, creatinina. A creatinina é um produto do metabolismo dos nossos músculos, que a gente produz todos os dias e o rim elimina. Quando o rim não funciona bem, essa substância se acumula no sangue; e, então é um sinal de que você está tendo um problema renal".
Um dos vice-presidentes da Frente Parlamentar de Incentivo à Captação e à Doação de Órgãos, deputado Vinícius Carvalho (PRB-SP), lembra que a informação pode evitar que a pessoa desenvolva doenças renais. “Muitas pessoas no Brasil têm problemas de rins e ainda não diagnosticaram. E quando tiverem um diagnóstico o quadro pode ser irreversível", afirma ressaltando a importância de campanhas de conscientização.
Estima-se que hoje, no Brasil, a enfermidade afete um em cada cinco homens e uma em cada quatro mulheres com idade entre 65 e 74 anos, sendo que metade da população com 75 anos ou mais sofre com algum grau da doença.
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