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Veja Como Tratar Câncer de Pele na Universidade de São Paulo

28-03-2008 10:09:50 (4321 acessos) Ambulatório para tratamento de câncer de pele na fase inicial, atende pacientes na Universidade de São Paulo.

Ambulatório de Terapia por Fotodinâmica, da Unidade de Cosmiatria, Cirurgia e Oncologia (Unico), ligada ao Departamento de Dermatologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Serviço está localizado à rua Estado de Israel, 192, Vila Clementino. Telefones de contato são: 5576-4135/ 5571-2947.


Remédios que serão utilizados pela UNIFESP têm tecnologia 100% nacional. Tanto os clássicos (ALA – Ácido Aminolivolínico) quanto os novos, que incorporam nanotecnologia e têm alcance profundo na pele. Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) registraram 116 mil novos casos de câncer de pele em 2006.

Pacientes devem passar pela triagem do Departamento de Dermatologia para serem encaminhados ao ambulatório.

Em parceria com o grupo de Fotofobia e Fotomedicina da USP de Ribeirão Preto, a Unidade de Cosmiatria, Cirurgia e Oncologia (Unicco) traz para a Unifesp a Terapia Fotodinâmica para o tratamento de diversos cânceres de pele em fase inicial. Entre eles: queratose, carcinoma basocelular superficial, carcinoma espinocelular superficial in sito e doença de bowen.

A nova técnica vem somar-se a outras opções de atendimento, como cirurgia, aplicações de nitrogênio líquido, remédios para aplicar e a fotodinâmica.

“A vantagem da terapia fotodinâmica é que ela age mais rapidamente no combate à lesão; pode-se fazer novas sessões em um curto espaço de tempo, facilitando e diminuindo o tempo do tratamento, e apresenta um resultado estético melhor”, afirma o dermatologista Mauro Enokihara. As sessões de fototerapia também podem ser realizadas ambulatorialmente, sem a necessidade de internação.

No Sistema Único de Saúde (SUS) há três lugares no Brasil que disponibilizam esse tratamento: Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (2001), Hospital Asa Norte de Brasília (2006) e, a partir de agora, na Unifesp. “Uma das intenções do grupo é democratizar o acesso ao tratamento”, diz Antônio Cláudio Tedesco, coordenador do Grupo de Pesquisa em Fotobiologia e Fotoquímica da USP-Ribeirão Preto.