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Avaliação prévia evita morte súbita nos exercícios físicos

Avaliação prévia evita morte súbita nos exercícios físicos
17-07-2019 13:09:09 (13720 acessos)
Um alerta para que as pessoas sempre façam avaliação das condições físicas antes de começar a praticar exercícios, foi feito por Sérgio Timerman, diretor da Divisão Clínica do Laboratório de Pesquisa, Treinamento e Simulação em Emergências Cardiovasculares do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.

 


A medida vai prevenir os casos de morte súbita que ocorrem durante a prática de exercícios sem uma avaliação preliminar das condições físicas da pessoa. “Nessa avaliação inicial pode-se detectar o risco ou não de essa pessoa fazer uma atividade que, em vez de melhorar a qualidade de vida, leve à morte súbita”.

Sérgio Timerman defendeu que as academias façam sempre testes físicos na admissão de novos usuários. “Existem academias facilitando a entrada de pessoas sem nenhuma análise”.  

Pelos dados da SBC, atualmente apenas 10% da população fazem exercícios na frequência recomendada, de 5 vezes por semana.

Médicos lançam normas

para exercícios físicos

Pela primeira vez no mundo, os médicos decidiram um conjunto de normas para avaliar as condições de pessoas com deficiência física para a prática de esportes. Isso está no documento Diretriz do Esporte e do Exercício. Avaliação Cardiológica e do Deficiente Físico, que foi apresentado no 68º Congresso Brasileiro de Cardiologia, realizado em 28 de setembro de 2013, no Riocentro, zona oeste do Rio de Janeiro.

“Colocamos um item mundial inédito, a avaliação dos paralímpicos, que nunca tiveram nada relacionado. Como está crescendo a participação desses atletas nas competições internacionais, fizemos questão de inserir o capítulo como preparar e avaliar um paralímpico”. Explicações do cardiologista e autor do texto, Nabil Ghorayeb.

Levaram quase 3 anos, os estudos para a elaboração da Diretriz. Tiveram a participação de 40 especialistas em cardiologia e medicina de esporte, da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). “Convidamos pessoas que tinham convivência com o coração de atletas, esporte competitivo e nível de intensidade do exercício”. Assim esclareceu o professor de pós-graduação em cardiologia e medicina esportiva.

A Diretriz é um documento, com atualizações em períodos de 2 ou 3 anos, utilizado pelos médicos para orientar os profissionais de saúde sobre exames a serem solicitados para avaliação e acompanhamento da evolução de pacientes. No caso das normas de avaliação dessa última Diretriz, o cardiologista informou que foram designados três subgrupos:

  1. 1) de avaliação prévia para a participação em esportes, academias e lazer;
  2. 2) focar nas doenças que matam  e complicam a vida de pessoas ou pacientes, quando fazem atividades físicas;
  3. 3) foi para estudar os atletas paralímpicos.

Para o médico, diante da proximidade à época, da Copa do Mundo e das Olimpíadas realizou-se o que previra. Aumentou o número de pessoas que que ingressaram em atividades esportivas. Realmente assumiu papel importante, a Diretriz. “Os médicos faziam os exames que achavam que deveriam ser feitos. Agora estão executados de modo uniforme.” Esperava-se revisão das normas, não executadas inteiramente.

Sérgio Timerman, diretor da Divisão Clínica do Laboratório de Pesquisa, Treinamento e Simulação em Emergências Cardiovasculares do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, disse que a preocupação é que muita gente, na busca por uma vida saudável, começa fazer exercícios físicos sem procurar um especialista para avaliação médica. “Procurar uma vida saudável significa procurar saber também se a pessoa está saudável para uma atividade física”.

 

 

 

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