A conclusão da BR-163 foi uma das promessas do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, ao assumir a pasta. “Estamos redirecionando a logística do País para o Norte, porque teremos menores distâncias para os mercados consumidores da Ásia e da Europa. Seremos mais competitivos e vamos diminuir o custo para o produtor. É mais dinheiro que sobra para novos investimentos e mais empregos gerados. [Com essa obra] o Brasil volta a ser um grande player no cenário internacional”, afirmou em em Brasília.
O Ministro afirmou que haveria ainda a possibilidade de criar concessão de trechos da BR-163, e revelou que o Ministério já fez estudos aprofundados sobre a viabilidade da privatização. “Acredito que essa concessão [da BR-163] deve ocorrer em 2020”.
Conheça aqui as localidades
abrangidas pela BR-163
Identificador | BR-163 | |||||
Tipo | Rodovia Longitudinal | |||||
Extensão | 3579 km | |||||
Extremos • Norte: • Sul: |
PA-254, Oriximiná, Pará BR-472, Tenente Portela, Rio Grande do Sul |
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Trecho da | ![]() |
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Interseções | BR-230, BR-364, BR-070, BR-262, BR-060, BR-267, BR-463, BR-272, BR-369, BR-277, BR-280, BR-282, BR-472 | |||||
Concessionária | Rota do Oeste (trecho mato-grossense)
CCR MSVia (trecho sul mato-grossense) |
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Rodovias do Brasil |
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BR-163 é uma rodovia longitudinal do Brasil. Possui 3579 km em extensão total. Trecho principal liga as cidades de Tenente Portela, no Rio Grande do Sul, a Santarém, no Pará, existindo ainda um (trecho) complementar localizado entre as cidades de Oriximiná e Óbidos, ambas também no Pará. É uma das principais rodovias do interior do Brasil juntamente com a BR-158 e BR-364.
A rodovia integra o Sul ao Centro-Oeste e Norte do Brasil. Possui fundamental importância para o escoamento da produção da parte paraense da Região Norte e norte da Região Centro-Oeste do Brasil.
Em 20 de março de 2014, dois trechos da rodovia foram entregues a iniciativa privada por meio de concessões de 30 anos, como parte da terceira etapa do Programa de Investimentos em Logística do Governo Federal, lançado em 2012. São o trecho que atravessa o estado do Mato Grosso e outro o estado do Mato Grosso do Sul.
Desde 2009 a BR-163 conta com o policiamento de mais 340 agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a qual já conta com bases espalhadas pela rodovia, além das que estão em fase de construção para receber os novos policiais. Estima-se que até 80% da estrada está re-pavimentada.
Desde a construção em 1976, grande parte da rodovia não era pavimentada no estado do Pará, sendo a maior parte do asfalto existente apenas da área urbana de Santarém até a cidade de Rurópolis. Por conta disso, os trechos de chão batido viravam grandes atoleiros em épocas de chuva, prejudicando o escoamento das safras agrícolas oriundas da região.
As obras de conclusão da
pavimentação tiveram início
em 2018 e terminaram
em novembro de 2019
BR-163 liga os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Pará.
De Tenente Portela-RS até Cascavel-PR possui pista simples, com largura de 6,6m e acostamento reduzido. Esse trecho está em fase de alargamento. A partir de Cascavel em direção norte, a rodovia dá acesso também para Ponta Porã, Porto Murtinho (acessos para o Paraguai) e Corumbá (acesso para a Bolívia). A Cuiabá-Santarém (com 1780 km total) liga a capital do Mato Grosso, Cuiabá, a Santarém, no Pará. Essa rodovia compreende os seguintes trechos:
No estado do Pará a rodovia atravessa uma das regiões mais ricas do país em recursos naturais e potencial econômico, sendo marcada pela presença de importantes biomas brasileiros, como a Floresta Amazônica, o Cerrado e as áreas de transição entre eles, além de bacias hidrográficas importantes, como a do Amazonas, do Xingu e Teles Pires-Tapajós; no lado norte do Rio Amazonas, também existe um trecho de 103 km entre Oriximiná e Óbidos.
No antigo Plano Nacional de Rodovias estava previsto que a rodovia deveria ter mais um trecho ligando Oriximiná até a localidade de Tiriós, próximo a fronteira com o Suriname, passando pelo distrito oriximinaense de Cachoeira Porteira e com uma interseção com a também planejada Rodovia Perimetral Norte. Alguns trechos chegaram a ser abertos, mas jamais foram concluídos e até hoje estão sem manutenção alguma.[3]
Em 20 de março de 2014, a Concessionária Rota do Oeste, empresa da Odebrecht TransPort, assumiu a concessão da BR-163 no trecho Mato Grosso. Ao longo dos 30 anos de concessão, é de responsabilidade da Rota do Oeste a duplicação dos 453,6 km de pistas simples – os outros 400 km são de responsabilidade do DNIT - devendo ser construídos novos trevos, pontes, viadutos e entroncamentos [4]. A rodovia é a principal rota de escoamento da safra de grãos do Estado, que é o principal produtor nacional.
Em 2014, a rodovia foi privatizada no trecho Mato Grosso do Sul, sendo que o Grupo CCR venceu o leilão de concessão e irá operar todo trecho através da CCR MSVia[5] por 30 anos, iniciando a obra de duplicação nesse trecho. A rodovia tem papel fundamental no comércio, no turismo e principalmente na logística de transporte da agroindústria, pois é o principal corredor de exportação do estado do Mato Grosso do Sul para atingir os portos dos estados do Paraná e Santa Catarina. A rodovia dá acesso também para Ponta Porã, Porto Murtinho (acessos para o Paraguai) e Corumbá (acesso para a Bolívia).
No estado do Paraná a rodovia passa por importantes cidades como Cascavel e Toledo. Trecho que está em fase de duplicação.
No estado de Santa Catarina a rodovia ganha o status de centro rodoviário escoador do Brasil, mais notadamente a partir de São Miguel do Oeste. Asfalto tem buracos mal tapados. A sinalização horrível.
Rio Grande do Sul possui o menor trecho da BR-163 atendendo apenas três municípios. Único estado que esta rodovia não tem status centralizador.
Fonte: Agência Brasil e Wikipedia
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