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Organização Mundial da Saúde diz que é seguro uso do larvicida Pyriproxyf


27-02-2016 22:48:54
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É seguro, foi pesquisado e aprovado, o uso do larvicida Pyriproxyf para o controle do mosquito Aedes aegypti. Não causa impacto ambiental e nem aos seres humanos, como a causa da microcefalia, por excemplo. É isso que explica a Organização Mundial da Saúde, OMS, numa nota coadjuvada pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

 


Respeitadas as doses recomendadas pelo WHOPES e pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), diz a nota, o Pyriproxyfen – junto com diflubenzuron, methoprene, novaluron, pirimiphos-methyl, spinosad, temephos e o Bacillus thuringiensis israelensis – é indicado para uso em água para consumo humano. As diretrizes podem ser consultadas na quarta edição do “Guidelines for Drinking-water Quality” (clique aqui).

“Cabe ressaltar que o Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde do Brasil recomenda a dose de 0,01mg de ingrediente ativo/litro, em consonância com as recomendações do WHOPES. De forma complementar, a OPAS/OMS informa que a cidade do Recife (PE), onde se observa uma elevação dos casos de zika e de microcefalia, nunca utilizou o produto mencionado”, concluiu a nota.

Avaliado e aprovado o uso

 

A representação da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no nesta quinta-feira (25) esclarecendo que o uso do larvicida Pyriproxyfen é seguro para o controle do mosquito Aedes aegypti.

NA nota em que emitiu as OPAS/OMS informaram ainda que somente recomendam o uso de produtos inseticidas que foram avaliados e aprovados pelo Programa de Avaliação de Pesticidas da OMS (do inglês World Health Organization Pesticides Evaluation Scheme, também conhecido pela sigla WHOPES).

O pyriproxyfen imita um hormônio natural que somente é encontrado em animais invertebrados. Esse larvicida interfere com o desenvolvimento das larvas em mosquitos adultos. Segundo a agência da ONU, mamíferos não apresentam o mesmo processo de desenvolvimento e, por isto, não respondem ao hormônio da mesma forma.

“Uma série de estudos toxicológicos foi revisada, incluindo evidências sobre o metabolismo, genotoxicidade, teratogenicidade e desenvolvimento em modelos animais. Não foram encontradas evidências que o Pyriproxifen tenha efeitos reprodutivos em vertebrados”, acrescentou a nota.

 

 

 

 

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