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Especialistas contestam efeitos ruins da mamografia na prevenção do câncer


08-06-2015 20:40:20
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Mamografia é ainda o meio mais eficaz de prevenir a incidência de câncer em mulheres com idades entre 50 e 69 anos. Defesa foi feita agora pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (AIPC). Depois de uma reunião de 29 especialistas de 16 países, o tratamento foi sugerido como estratégico aos governos do mundo para salvar vidas.

 


Profissionais convocados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) concluiram que há suficiente evidência de que os exames de mamografia são efetivos na redução das mortes relacionadas ao câncer em mulheres entre 50 e 69 anos.

Câncer de mama é a principal causa de mortes das mulheres em todo o mundo, muitas padecendo da doença em estado avançado devido a falta ou ao diagnóstico ineficaz. Sobre a nova avaliação, o diretor do órgão da OMS, Christopher Wild,  declarou que a atualização do Guia sobre o Diagnóstico de Câncer de Mama ajudará aos governos a implementar melhores estratégias de intervenção para salvar as vidas das mulheres.

 

Novas tecnologias

De acordo com a AIPC, o grupo avaliou novas tecnologias aplicadas e outras formas de detectar a doença, como o autoexame, mas considerou que esses métodos não apresentavam a mesma eficiência na redução da mortalidade de câncer de mama. Para o grupo, os benefícios da mamografia na redução da mortalidade de câncer de mama são maiores que os danos associados a outros efeitos adversos ou ao sobrediagnóstico, que consiste em detectar a doença apesar de não apresentar qualquer sintoma.

As conclusões do grupo mencionam as evidências dos riscos vinculados à radiação induzida pela mamografia em mulheres com 50 anos ou mais, porém destacam que esse risco é minimizado frente ao sucesso na diminuição de casos.

A avaliação de dados de estudos conduzidos em países de alta renda (Austrália, Europa e América do Norte) mostrou que mulheres entre 50 e 69 anos que realizaram exames de mamografia reduziram a incidência da doença em 40%.

 

 

 

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