Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica alerta que a doença é silenciosa e pode atingir mulheres de todas as idades, inclusive as mais novas. A estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca) é que o país registre 5.680 novos casos apenas em 2014. Evânius Wiermann, presidente da entidade, explicou que não existe uma causa específica para o câncer de ovário. “Basta ser mulher”.
A recomendação do Instituto é que as mulheres fiquem atentas aos fatores de risco e consultem o médico regularmente, principalmente as que têm mais de 50 anos. O histórico familiar é o fator de risco isolado mais importante. Cerca de 10% dos casos apresentam componente genético ou familiar, e 90% são esporádicos, isto é, sem fator de risco conhecido. Fatores hormonais, ambientais e genéticos também estão relacionados com o aparecimento do câncer de ovário.
Além disso, existem vários subtipos do câncer de ovário. A maioria dos tumores é carcinoma epitelial (câncer que se inicia nas células da superfície do órgão), mas há também tumores malignos de células germinativas (que dão origem aos espermatozoides e aos ovócitos).
O Inca classifica a doença como o tumor ginecológico mais difícil de ser diagnosticado e de menor chance de cura, já que cerca de 75% dos casos se apresentam em estágio avançado no momento do diagnóstico. “O problema é que se trata de uma doença interna – diferentemente do câncer de mama, que faz um nódulo, e do câncer de pele, que faz uma pinta”, explica o médico.
Fonte: Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica
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