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Região sudeste é onde há maior incidência de câncer de mama

Região sudeste é onde há maior incidência de câncer de mama
[foto] - Autoexame e outros procedimentos, ajudam diagnóstico precoce contra o câncer. Foto Sociedade Brasileira de Mastologia.

03-10-2025 22:13:25
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Mulheres da região Sul e Sudeste estão mostrando maior taxa de incidência do câncer de mama. É o que diz a publicação do Instituto Nacional de Câncer (INCA). "Vem aumentando a mortalidade em mulheres de 80 anos ou mais, por câncer de mama; e, tem reduzido essa mortalidade em idades mais jovens. O maior percentual de mortes está na população entre 50 e 69 anos." José Barreto, diretor do Departamento de Atenção ao Câncer diz que o Ministério da Saúde estimula o diagnóstico precoce e rastreamento.

 


Documento do INCA está publicado em alusão ao mês do Outubro Rosa, que conscientiza sobre o câncer de mama, a publicação Controle de câncer de mama no Brasil: dados e números 2025. Relatório tem informações sobre incidência, mortalidade, fatores de risco, prevenção, acesso a exames e tratamento para ajudar profissionais de saúde e gestores pelo país. 

Informa o INCA que o câncer de mama é o que mais mata mulheres no Brasil. São estimados 73.610 novos casos em 2025. Em 2023, foram contabilizadas mais de 20 mil mortes pela doença no País. Entre 2020 e 2023, houve redução da mortalidade entre mulheres na faixa entre 40 e 49 anos. 

De acordo com o relatório, o Sudeste é a região com maior incidência da doença, e Santa Catarina, no Sul, registra a maior taxa entre os estados. Em relação à mortalidade, as regiões Sul, Sudeste e Nordeste lideram, e as maiores taxas estão em Roraima, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, respectivamente. 

Melhora diagnóstico no Sul

A chefe da Divisão de Detecção Precoce e Organização de Rede do INCA, Renata Maciel, disse que nos últimos 3 anos tem melhorado o tempo entre o diagnóstico e o primeiro tratamento, com destaque na Região Sul, que tem o maior percentual de casos tratados em 60 dias. 

Para Renata, ainda se tem que melhorar a cobertura do rastreamento, que é baixa no Brasil. "Precisamos aumentar essa cobertura para 70%, e hoje a gente tem uma variação em alguns estados do Norte em torno de 5,3% e no Espírito Santo, de 33%. É muito baixo. Nosso foco é centrar esforços nesse rastreamento organizado para que as mulheres façam a mamografia a cada dois anos".

José Barreto, diretor do Departamento de Atenção ao Câncer do Ministério da Saúde, lembra que o rastreamento e o diagnóstico precoce fazem parte da proposta do programa Agora Tem Especialista, lançado pelo governo federal. 

"Estamos com o propósito de redução da fila de espera no tratamento. O tempo é vida no câncer. Incorporamos novos medicamentos", afirmou. 

 

 

Fonte: INCA e Agência Brasil
 

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