Quem está fazendo esse levantamento é o Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial da Escola Superior de Agricultura Luís de Queiroz (ESALQ-Log). De posse dos dados começa imediatamente a preparação das ações para atacar as dificuldades mais urgentes, sobrfetudso em período de chuvas, sobre atoleiros.
As equipes responsáveis vão identificar as principais prioridades de melhorias nos locais e levantar custos para mitigar os problemas que impactam o escoamento de produtos agropecuários.
Além de avaliar a situação das estradas, as equipes se reunirão com produtores rurais, transportadores dos diferentes municípios e representantes de órgãos municipais de infraestrutura.
Durante as visitas, serão coletados dados como gargalos de infraestrutura (ondulações, atoleiros, erosões); intervenções de melhorias (manutenção, revestimento, construção de ponte); e estimativa da quilometragem de estrada vicinal em estado crítico/com necessidade de melhoria, entre outras informações.
Situção real das estradas
Para a assessora técnica da Comissão Nacional de Logística e Infraestrutura da CNA, Elisangela Pereira Lopes, as visitas são fundamentais para mapear a real condição das estradas vicinais, que representam o primeiro elo da logística do agro com o mercado consumidor de produtos com campo.
"O Brasil é um País de dimensões continentais, onde quase toda a produção agropecuária depende do transporte rodoviário para se conectar aos grandes corredores logísticos. A precariedade dessas vias impacta diretamente a produtividade e eleva custos. Com esse estudo, poderemos identificar gargalos, propor soluções e direcionar investimentos para melhorar a competitividade do setor."
De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo (DER/SP), as estradas vicinais são "estradas municipais, não pavimentadas, de uma só pista, locais, e de padrão técnico modesto compatível com o tráfego que as utiliza."
Fonte: CNA, Assessoria de Imprensa
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