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Azeite de oliva, evite a fraude comprando com cuidado

Azeite de oliva, evite a fraude comprando com cuidado
[foto] - Azeites falsificados, tome cuidado para não comprar. Foto Ministério da Agricultura.

24-10-2024 22:11:28
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Se você é apreciador de azeite e está no Brasil, preste atenção se a empresa comercializadora é registrada, desconfie de preço muito abaixo da média dos concorrentes, compare marcas, fale com entendidos a respeito, não compre produto a granel, cuide dos prazos de fabricação e validade para escolher os fabricados mais recentemente. são para evitar as marcas relatadas no quadro abaixo, proibidas em todo o Brasil pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). São azeites adulterados.

 


Auditores e técnicos fiscais federais lançaram 48 autos de infração a empresas acusadas de adulterar azeite de oliva, misturando aos originais, outros óleos vegetais de origem desconhecida. Foram feitas apreensões de 100 mil litros de azeite de oliva e a fiscalização proibiu essas 29 marcas vistas no quadro demonstrativo. Leia e prtaique com atenção, para não ser enganado.

esse rigor fiscalizatório quer impedir importação irregular e a embalagem, rotulagem e comercialização de produtos falsificados. 

Só em uma das operações (Getsêmani), deflagrada em março, com a participação de forças policiais de São Paulo e do Rio de Janeiro, os servidores do MAPA apreenderam 60,6 mil litros de azeite extravirgem encontrados no galpão de uma fábrica clandestina de Saquarema (RJ). Com a adição dos 37,5 mil litros de óleo de soja estocados no local, os envolvidos poderiam produzir ao menos 196 mil garrafas de azeite de oliva fraudado. No local também foram encontrados rótulos e tampas de azeites de diferentes marcas.

MAPA divulgou uma lista na qual indica lotes de 12 marcas de azeite de oliva que, segundo os resultados de testes realizados no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária, contêm nas composições, outros óleos vegetais não identificados, oferecendo risco à saúde dos consumidores.

Ludmilla Verona, coordenadora de Fiscalização da Qualidade Vegetal do MAPA, explicou que, em geral, a adulteração é feita já em território nacional, por empresas importadoras e envasadoras brasileiras – algumas em situação irregular, com CNPJ suspenso ou pedido de encerramento das atividades.

“Na maioria dos casos, observamos que a importação do azeite de oliva a granel é feita de forma legal”, explicou Ludmilla, referindo-se à forma como o produto chega ao país, em galões ou barris, para o envase. “É nesse momento que a fraude é realizada, com a adição de outros óleos vegetais, para aumentar o rendimento do produto.”

“Algumas das marcas [importadas] são conhecidas [em seus países de origem], mas o Ministério não avalia propriamente a origem [da principal matéria-prima]. Como há a possibilidade [dos fraudadores] utilizarem rótulos de marcas idôneas, o Ministério sempre divulga não só o nome da marca, para alertar os consumidores quanto ao risco para os consumidores, mas também o lote e os dados das empresas importadoras e responsáveis pela comercialização no Brasil”, acrescentou a coordenadora, destacando que a comercialização dos produtos suspensos configura uma infração grave e os estabelecimentos que continuarem a vendê-los poderão ser responsabilizados. 

Recomendações

A recomendação do Mapa para quem tem em casa ou estabelecimento comercial produtos das marcas desclassificadas por fraude é interromper o uso imediatamente. O consumidor também pode procurar o estabelecimento comercial onde o comprou para tentar a substituição por outro item de mesmo valor, conforme prevê o Código de Defesa do Consumidor.

 

Marcas e lotes de azeite proibidas:
 

Lista com marcas e lotes

Denúncias sobre a venda de produtos fraudulentos podem ser feitas por meio do canal oficial Fala.BR, com a indicação do local de compra.

 

 

 

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